Mais de 200 escolas estão ocupadas pelo alunado no estado de São Paulo, e o número cresce a cada dia. Foto: Diário Liberdade
As ocupações realizadas por jovens secundaristas – cuja grande maioria é adolescente – com o apoio de grande parte dos pais, professores e artistas, demostram também que a juventude continua mantendo sua tradição de combatividade e rebeldia contra o autoritarismo e o arbítrio.
As ocupações também vêm demostrando que as escolas geridas pelos alunos estão funcionando melhor do que quando administradas pelo Governo. Prova disso é o conjunto de atividades culturais e recreativas que vêm sendo realizadas nas ocupações, fruto da solidariedade da população com os estudantes.
Todos os dias estão sendo realizados saraus, shows musicais, peças de teatro, cineclubes, debates, aulas solidárias e um conjunto de atividades culturais nas escolas ocupadas. Eventos pouco vistos na educação pública do Estado. Na verdade, as ocupações têm se transformado num embrião de poder popular na educação, onde se está construindo uma escola diferente do modelo tradicionais.
A União da Juventude Comunista, através de seus núcleos secundaristas do Estado, e a Unidade Classista, por meio dos professores da rede pública estadual, estão presentes nesta luta, contribuindo de todas as formas possíveis na infraestrutura, no apoio militante e na mobilização de professores, de pais e mães de alunos e da sociedade em geral, para que as ocupações sejam ampliadas até que que o governo revogue esta medida arbitrária.
Ousar Lutar, Ousar vencer
Ampliar as ocupações e construir a unidade entre alunos, pais, mães e professores até a vitória.
União da Juventude Comunista de São Paulo