Foto do Diário Liberdade - José Maria de Almeida (esquerda), entrevistado pelo Diário Liberdade em 2011.
Em tosca propaganda política no horário nobre, o PSTU defendeu, nesta quinta-feira (15), a derrubada do governo do PT, se unindo ao coro da direita golpista que quer repetir no Brasil o golpe perpetrado - nos últimos anos - em Honduras, Paraguai, Egito, Ucrânia etc. contra governos eleitos pela população.
"Precisamos tomar as ruas. Colocar para Fora o governo do PT, mas não para entrar Temer, Aécio ou Cunha. Botar para Fora eles também...", afirmou José Maria de Almeida, presidente nacional do PSTU, na propaganda bizarra na TV.
Na tela, os "coxinhas de esquerda" entre toscos bonecos de Dilma e de "toda corja", apresentaram a política ultraesquerdista de derrubada do PT e de todo mundo. (Então, não era calúnia do PCO).
No momento que somente a direita pode derrubar o governo Dilma, defender o "Fora Dilma" (e toda corja) é uma política sectária que serve para os golpistas.
Nem o PSTU (mesmo que o PSOL atenda o convite para uma frente única coxinha de esquerda), nem os trabalhadores podem tomar o governo, neste momento. Isso não é mais do que uma insanidade e não corresponde a atual correlação de forças.
"Logo a política defendida de Fora Dilma representa uma aliança com os setores golpistas de direita, pois são os únicos setores que podem efetivamente derrubar o governo", seja pelo impedimento da presidenta por meio do Congresso Nacional, seja por outras manobras golpistas (TSE).
"Dois anos depois de ter apoiado o golpe no Egito sob o pretexto de que se tratava de uma "revolução", o PSTU, mais uma vaz, adota a política do imperialismo e dos setores mais reacionários que defendem a derrubada do governo" - diz o PCO.
No Egito, na Ucrânia e por todos os lados, o golpe levou a um brutal retrocesso nas condições de vida dos trabalhadores, aumentando a repressão e levando à cassação de direitos democráticos de todo o povo, para que os "novos" governos pudesse impor - de forma brutal - os planos de ajustes do imperialismo de forma integral.
Para o PCO "os dirigentes do PSTU, parecem que nada aprenderam dos erros de sua própria política e seguem "firmes" em sua trajetória pró-imperialista que incluiu nos últimos anos, além do apoio aos golpes militares e outros da direita pró-imperialista, a solicitação de armar a Obama para a apiar a "revolução" na Síria e, nos últmos dias, a realização de atos contra a Rússia por estar apoiando o governo sírio contra as foças apoiadas pelos EUA".
"A direita "nacional" e imperialista, agradecem e podem até aplaudir. Mas os trabalhadores e a esquerda em geral, não tem nada a agradecer ou a aprender com esta política reacionária dos "antigovernistas" do PSTU".