Ato é organizado por alguns dos movimentos que participaram da manifestação do dia 20 de agosto. Foto: Diário Liberdade
O ato está previsto para acontecer em diversas cidades pelo país. Em São Paulo, a manifestação ocorre na parte da tarde na Avenida Paulista.
Convocado principalmente pela CUT, mas também pelo MST, UNE, CTB e CMP, o ato procura criticar a política de ajuste que o governo federal vem implementando em 2015 contra a classe trabalhadora para tentar salvar os lucros dos capitalistas.
O “ajuste fiscal” idealizado pelo ministro banqueiro Joaquim Levy está esmagando todas as conquistas dos trabalhadores, impondo demissões, arrocho salarial, terceirização, cortes na saúde, educação e moradia.
Apesar dos protestos contra a polícia econômica do governo, a manifestação visa também defender o mandato da presidente Dilma Rousseff, que está sendo alvo de campanhas desestabilizadoras e golpistas da direita.
A luta contra a privatização total da Petrobras também é um dos principais pontos de reivindicação. Haverá protestos contra o projeto do senador tucano José Serra, que pretende retirar da companhia a condição de operadora exclusiva do Pré-sal e entregar o petróleo brasileiro para as grandes multinacionais.
Em nota, a organização do ato declara que exigirá, como saída para a crise econômica, “taxar as grandes fortunas, os dividendos do lucro das grandes [empresas], a remessa de lucro pro exterior, combate à sonegação fiscal, fazer a auditoria da dívida pública e a reduzir a taxa de juros”.
Segundo os organizadores, o povo não pode pagar pela crise e essas são medidas “necessárias para enfrentar a crise do capitalismo que assola o mundo e também a economia brasileira”.