Relembrando de casos de agressão e assassinatos que tomaram dimensões nacionais no último ano, o vídeo lança a pergunta “O que eu fiz pra você?”, que teriam sido as últimas palavras de Adriano Oca antes de ser covardemente assassinado pelo seu agressor.

Virginia Guitzel, militante trans, diz que “essa não precisa continuar sendo a nossa realidade. Não podemos mais aceitar caladas que a cada 24 horas um homossexual seja assassinado no Brasil. Não podemos aceitar que a expectativa de vida para as trans seja de apenas 35 anos. Queremos saúde, educação e direitos iguais, além da liberdade de podermos nos identificar com o gênero que quisermos e amar sexualmente quem quisermos, independente de ser homem ou mulher, sem termos vergonha ou medo de sairmos à luz do dia”.

Nesse espírito que ela e centenas de mulheres, homossexuais e pessoas trans estarão no dia 29 de agosto, às 15:00, no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, participando do Encontro de Mulheres e LGBTorganizado pelo Pão e Rosas, buscando fortalecer nossa organização, pois nem a direita conservadora e nem o governo que a fortaleceu são alternativas para nossa emancipação.