A convocatória levou a que o governo espanhol mudasse a programaçom prevista, tentando evitar que a concentraçom convocada pudesse "interferir" no desenvolvimento das atividades dos dirigentes da direita espanhola e alemá.
Assim, enquanto Angela Merkel louvava a obediência do PP espanhola na conduçom da crise capitalista no interior das fronteiras espanholas, centenas de pessoas concentravam-se para protestar contra as políticas de "austeridade", os cortes e agressons a serviços públicos que os diversos governos venhem protagonizando na Galiza.
Um grande número de elementos policiais fortemente armados tentou intimidar as participantes nos protestos, mas nom o conseguiu.
A polícia nom demorou a dar mostras do talante dos seus chefes espanhóis, carregando contra quem protestava nas ruas da zona velha de Compostela. Antes disso, barrou a passagem num perímetro alargado em torno da catedral e dos lugares de visita prevista pola chanceler alemá, principalmente a praça do Obradoiro. A tentativa de invisibilizar os protestos fracassou e no momento de escrevemos estas linhas os diferentes meios, inclusive da burguesia, já estám a noticiar que os galegos e as galegas nom acolhêrom em silêncio dous dos responsáveis institucionais máximos do empobrecimento do nosso país.
"Queremos trabalhar, e nom emigrar", "Trabalho digno na nossa terra" e outras palavras de ordem eram coreadas polas pessoas concentradas, que tentárom exercer o seu direito de livre circulaçom polas ruas da capital galega. Foi aí que os fardados espanhóis optárom por agredir as e os manifestantes, tal e como pode ser visto no vídeo disponibilizado polo canal de YouTube Jac Speed.