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140714 bombasPalestina - Diário Liberdade - [Atualizado às 16:30 de 14.07.14] A intensificação dos bombardeamentos e a iminente invasão terrestre sustenta a ameaça do Exército sionista contra o povo de Gaza.


Mais de 10 mil palestinos e palestinas terão abandonado já os seus lares na Faixa de Gaza em resposta à ameaça sionista, que apelou ao abandono do território "pela própria segurança" da população. O motivo, a iminente invasão terrestre apoiada pela artilharia e a aviação de um dos mais bem armados exércitos do mundo contra um povo sem exército.

Os mais poderosos estados da ONU continuam dando cobertura à "caça ao palestino" na Faixa de Gaza, que Israel vem protagonizando há uma semana. Mais de 170 pessoas mortas e mais de 1.100 feridas é o balanço provisório da campanha de terror sionista contra o povo da Palestina, cuja população civil é morta nas casas, nas ruas, nos meios de transporte... sem mais alternativa que abandonar a sua pátria. Parece clara a premeditação com que a extrema-direita governante em Israel dirige a operação, com o objetivo final de expulsar mais e mais habitantes da Faixa de Gaza e aproximar mais e mais o Estado sionista de Israel do seu "destino histórico": ocupar todo o território da Palestina e "limpá-lo" de árabes.

A destruição de infraestruturas civis e de serviços básicos já provocou que 75% de Gaza fique sem energia elétrica, enquanto famílias inteiras são assassinadas ou seriamente dizimadas pelas bombas israelenses.

A cumplicidade das instituiões internacionais complementa-se com a dos meios de comunicação ocidentais, que silenciam ou distorcem os terrives fatos que continuam sucedendo na Faixa de Gaza.

 


 

Mais de 120 vítimas mortais e um milhar de pessoas feridas pelas bombas de Israel em Gaza

[Atualizado às 20:30 de 12.07.14] Quando o número de mortes palestinas se aproxima das 130, por 0 (zero) do lado israelense, a ONU pede "a ambas partes" um cessar-fogo.

120714 artilhariaO apelo da ONU carece de grande credibilidade por estabelecer uma falsa igualdade entre dois eventuais exércitos equiparáveis que não existem. Nenhuma baixa ou pessoa ferida do lado dos atacantes, o poderoso exército do Estado de Israel, frente a 126 vítimas mortais palestinas, a imensa maioria alheias inclusive às milícias que tentam resistir ao esmagamento físico da Faixa de Gaza.

A prática totalidade das chamadas "democracias ocidentais" continuam mostrando uma gritante cumplicidade com o genocídio em curso, que está provocando a destruição de serviços públicos, de saúde, infraestruturas, centros educativos, de apoio a pessoas discapacitadas, prédios de habitação... Um grande desastre humanitário que algumas ONGs denunciam sem grande eco.

Entretanto, no meio do estrondo das bombas da artilharia e da aviação israelense, o general Benny Gantz disse estar esperando a ordem de Benjamin Netanyahu para passar a uma nova fase da ofensiva criminosa, com a invasão terrestre da Faixa de Gaza. As proclamas religiosas confundem-se com a prática de evidente limpeza étnica rumada para o objetivo histórico do sionismo: a expulsão do povo palestino da sua pátria, culminando o processo de usurpação por parte do imperialismo sionista.


O número de mortes em Gaza já sobe de 100 e Israel mantém brutal ofensiva indiscriminada

[Atualizado às 16:00 de 11.07.14] Uma quarta parte das vítimas mortais são crianças, o que dá ideia do caráter indiscriminado dos bombardeamentos sionistas.

Também acima da centena o número de ataques aéreos contra todo o tipo de prédios, veículos e infraestruturais civis na Faixa de Gaza, onde famílias inteiras estão sendo aniquiladas com total impunidade pelo exército sionista, sob comando do governo de extrema-direita presidido por Netanyahu. 90% das vítimas mortais eram civis e 1 em cada 4, crianças.

Enquanto os ataques aéreos e as mortes continuam, o executivo sionista poderia estar preparando a invasão terrestre, com o intuito de provocar uma fugida massiva da população e um novo problema de refugiados. Parece clara a intenção última do imperialismo sionista: A "limpeza" étnica do território como parte do plano integral de tomar conta dos territórios ocupados e expulsar o povo palestino dos seus lares, como de fato Israel já está fazendo há décadas com a cumplicidade e colaboração dos imperialismos ianque e europeu.


Nem terroristas, nem só números: Estas são as mais de 80 vítimas mortais das bombas de Israel

[Atualizado às 18:15 de 10.07.14] As mortes contabilizadas pela ação militar sionista em Gaza ultrapassam já as 80.

100714 vitimasComo homenagem a todas elas e, em seu nome, a todo o lutador povo da Palestina, reproduzimos a seguir os nomes e circunstâncias das mortes contabilizadas, a maioria civis sem qualquer ligação direta às milícias patrióticas, que vão continuar aumentando nas próximas horas se, como até agora, Israel continuar contando com a impunidade que lhe dá a cumplicidade da dita "comunidade internacional".

Evitamos reproduzir as terríveis imagens de mortes, mutilaçons e outros graves ferimentos em crianças e pessoas de toda a condição que as bombas israelitas continuam produzindo no momento de redigirmos esta informação e que circulam pelas redes sociais dando testemunho do terror de Estado sionista.

Terça-feira, 8 de julho:

1. Mohammed Sha'aban, 24, foi morto num atentado com bombas do seu carro em Cidade de Gaza.

2. Ahmad Sha'aban, 30, morto no mesmo atentado com bombas.

3. Khadir al-Bashiliki, 45, morto no mesmo atentado com bombas.

4. Rashad Yaseen, 27, foi morto num atentado com bombas do Nusseirat campamento de refugiado em Gaza central.

5. Riad Mohammed Kawareh, 50, foi morto num atentado com bombas do seu familiar?s Casa em Khan Younis.

6. Seraj Ayad Abed al-Um'al, 8, esteve ferido no mesmo atentado com bombas e não sobreviveiu aos ferimentos na noite da terça-feira.

7. Mohammed Ayman Ashour, 15, morto no mesmo atentado com bombas.

8. Bakr Mohammed Joudah, 22, morto no mesmo atentado com bombas.

9. Ammar Mohammed Joudah, 26, morto no mesmo atentado com bombas.

10. Hussein Yousef Kawareh, 13, morto no mesmo atentado com bombas.

11. Mohammed Ibrahim Kawareh, 50, morto no mesmo atentado com bombas.

12. Bassim Salim Kawareh, 10, morto no mesmo atentado com bombas.

13. Mousa Habib, 16, do bairro al-Shujaiyah, foi morto junto com o seu 22-ano primo enquanto se deslocavam de motocicleta.

14. Mohammed Habib, 22, foi morto com Mousa Habib.

15. Sakr Aysh al-Ajouri, 22, foi morto em ataque em Jabaliyah, em Gaza do norte.

16. Ahmad Na?ele Mehdi, 16, do bairro Sheikh Radwan, foi morto num atentado com bombas que feriu dois dos seus amigos.

17. Hafiz Mohammed Hamad, 30, um comandante da Jihad islâmica, foi morto no atentado com bombas da sua casa em Beit Hanoun, junto com cinco dos seus membros familiares.

18. Ibrahim Mohammed Hamad, 26, morto no mesmo atentado com bombas.

19. Mehdi Mohammed Hamad, 46, morto no mesmo atentado com bombas.

20. Fawzia Khalil Hamad, 62, morto no mesmo atentado com bombas.

21. Dunia Mehdi Hamad, 16, morto no mesmo atentado com bombas.

22. Suha Hamad, 25, morto no mesmo atentado com bombas.

23. Suleiman Salman Abu Soaween, 22

Quarta-feira, 9 de julho:

24. Abdelhadi Jamaat al-Sufi, 24, foi morto num atentado com bombas perto do Rafah cruzamento.

25. Naifeh Farjallah, 80, foi morto num airstrike na cidade de Moghraqa, sudoeste de Cidade de Gaza.

26. Abdelnasser Abu Kweek, 60, foi morto no atentado com bombas com seu filho.

27. Khaled Abu Kweek, 31, filho de Abdelnasser Abu Kweek, foi morto no mesmo atentado com bombas.

28. Amir Areef, 13, morto num atentado com bombas em Sha'af.

29. Mohammed Malkiyeh, um ano e meio, morto num atentado com bombas junto com a sua mãe e um homem novo.

30. Amniyeh Malkiyeh, 27, mãe de Mohammed Malkiyeh, morto no mesmo atentado com bombas.

31. Hatem Abu Salem, 28, morto no mesmo atentado com bombas.

32. Mohammed Khaled al-Nimri, 22

33. Sahar Hamdan, 40, morto no atentado com bombas da sua casa em Beit Hanoun.

34. Ibrahim Masri, 14, filho de Sahar Hamdan, foi morto no mesmo atentado com bombas.

35. Sumoud al-Nawasra, uma mãe, foi morta em atentado com bombas junto com as suas duas crianças.

36. Mohammed Khalaf al-Nawasra, 4.

37. Nidal Khalaf al-Nawasra, uma criança de idade indeterminada, morta junto a Mohammed e Sumoud.

38. Salah Awwad al-Nawasra, foi morto no mesmo atentado com bombas. O seu corpo foi encontrado abaixo do escombro da casa.

39. Aisha Nijm

40. Amal Youssef Abdel Ghafour

41. Ranim Jawde Abdel Ghafour, uma jovem nova

42. Rashid al-Kafarneh, 30, foi morto quando viajava de motocicleta e foi bombardeado.

43. Ibrahim Daoud al-Balawi, 24

44. Abdelrahman Jamal al-Zamli, 22

45. Ibrahim Ahmad Abideen, 42

46. Mustafa Abu Mar, 20

47. Khalid Abu Mar, 23

48. Mazen Farj al-Jarbah, 30

49. Marwan Esvelto, 27

50. Hani Saleh Hamad, 57, foi morto num atentado com bombas em Beit Hanoun junto com o seu filho Ibrahim.

51. Ibrahim Hamad, 20, foi morto no mesmo atentado com bombas.

52. Salima Hassan Musallim al-Arja, 60, foi morto em atentado com bombas em Rafah que feriu mais cinco pessoas.

53. Maryam Atieh Muhammad al-Arja, 11, foi morto no mesmo atentado com bombas.

54. Hamad Shahab, 27

55. Ibrahim Khalil Qanun, 24, foi morto num atentado com bombas de Khan Younis.

56. Muhammad Khalil Qanun, 26, foi morto no mesmo ataque.

57. Hamdi Badieh Sawali, 33, foi morto no mesmo ataque.

58. Ahmad Sawali, 28, foi morto no mesmo ataque.

59. Suleiman al-Astal, 55

60. Muhammad al-Aqqad, 24

61. Ra'ed Shalat, 37, foi morto num atentado com bombas que feriu mais 6 pessoas.

Quinta-feira, 10 de julho:

62. Asma Mahmoud al-Hajj Foi morto num atentado com bombas em Khan Younis que matou oito membros da mesma familia e feriu mais 16 pessoas.

63. Basmah Abdelfattah al-Hajj, 57, esteve ferido no atentado com bombas e não sobreviveu aos ferimentos, morrendo ao pouco tempo.

64. Mahmoud Lutfi al-Hajj, 58, morto no mesmo atentado com bombas.

65. Tarek SãAnúncio al-Hajj morto no mesmo atentado com bombas.

66. Sa'ad Anúncio Mahmoud al-Hajj morto no mesmo atentado com bombas.

67. Najla Mahmoud al-Hajj morto no mesmo atentado com bombas.

68. Fatima al-Hajj morto no mesmo atentado com bombas.

69. Omar al-Hajj morto no mesmo atentado com bombas.

70. Ahmad Salim al-Astal foi morto no atentado com bombas a uma casa de praia em Khan Younis feriu gravemente mais 15 pessoas.

71. Mousa Mohammed foi morto no mesmo atentado com bombas. Os dois corpos foram recuperados quatro horas após o atentado com bombas.

72. Ra'ed al-Zawareh, 33, não sobreviveu aos seus graves ferimentos e morreu. 

73. Baha' Abu al-Leel, 35

74. Salim Qandil, 27, foi morto num atentado com bombas.

75. Omar al-Fyumi, 30, foi morto no mesmo atentado com bombas.

76. Abdullah Ramadan Abu Ghazzal, 5, foi morto em atentado com bombas em Beit Lahiya.

77. Ismail Hassan Abu Jamah, 19, foi morto em atentado com bombas de Khan Younis que feriu duas crianças, uma gravemente.

78. Incógnita

79. Mahmoud Wulud Foi morto em atentado com bombas a um veículo civil no norte de Gaza. Os seus restos foram levados ao Hospital Gisoutak Kamal Adwan em Jabaliya.

80. Hazem Balousha Foi morto no mesmo atentado com bombas. Os seus restos são no Hospital Kamal Adwan.

81. Alaa Abdelnabi Foi morto no mesmo atentado com bombas. Os seus restos estão no Hospital Kamal Adwan.

Fonte: 972.


100714 bombas gaza[Atualizado às 03:00 de 10.07.14]

Contagem crescente: Mais de 50 vítimas mortais em mais de 400 ataques aéreos sionistas contra Gaza

Contabilizaram-se mais de 400 toneladas de explosivos já largados sobre a Faixa de Gaza.

A ofensiva criminosa do Estado de Israel continua fazendo dúzias de mortes e centenas de feridas entre a população palestina de Gaza. Entretanto, as milícias patrióticas tentam se defender com mísseis que a defesa israelense "Cúpula de Ferro" neutraliza.

São 360 quilómetros quadrados superpovoados com mais de 1,8 milhões de pessoas que sofrem um ataque massivo aéreo e são redeadas por forças terrestres de um dos maiores exércitos do mundo. Entretanto, a Palestina não tem exército e defende-se precariamente com mísseis que não conseguem atingir os objetivos.

Os hospitais enchem-se de pessoas feridas, mutiladas, traumatizadas pelo terrorismo de estado. Prédios familiares, veículos e locais públicos são alvo das bombas sionistas.

A passividade da ONU é total, limitando-se, como os principais estados do capitalismo mundial, a pedir "contenção" aos dois bandos do "conflito". Também a mídia pró-imperialista fala de "intercâmbio de mísseis" entre dois supostos bandos equiparáveis, o que fica totalmente fora da realidade, mas serve bem à ideologia expansionista e genocida do sionismo.

Não há neutralidade possível perante o crime de estado. O Governo de Netanyahu garante que vai continuar e ainda intensificar a ofensiva, incluindo provavelmente a invasão terrestre.

Impunidade total.


[Atualizado às 16:15 de 09.07.14]

Mais de 30 vítimas mortais na campanha de terror sionista contra Gaza

As últimas contagens recolhem acima das 30 pessoas mortas sob o fogo aéreo israeleita em Gaza.

A maioria das mortes som pessoas civis alheias à atividade das milícias patrióticas palestinas, que respondem aos brutais e sucessivos bombardeamentos aéreos com mísseis Fajer 3 e M-75 que a defesa sionista neutraliza com facilidade. Nengum habitante israelita foi ferido ou morto polo lançamento de mísseis, enquanto Gaza é destruído com total impunidade.

A dita "comunidade internacional", clube de capitalistas e imperialistas aliados do Estado sionista, olha para outro lado enquanto a carnificina continua.

O líder sionista Netanyahu garantiu que a operação criminosa vai continuar nos próximos dias, sem descartar a invasão terrestre.


gaza209.07.14 às 00.00

Israel intensifica ataques contra o povo palestino em Gaza e convoca 40 mil reservistas: já matou mais de 16 pessoas, principalmente civis.11.

Com uma desproporção de forças mais que visível, a resistência palesteina lança alguns foguetes sobre alvos sionistas, mas as sofisticadas defesas evitam qualquer vítima do lado israelense.

Governo de Tel Aviv declarou que o Exército está alertado para uma "longa e dura" campanha contra o povo palestino, cujo governo pede uma intervenção da comunidade internacional que não chega. Ao invés, os Estados Unidos já pediram "moderação" a "ambas partes", como se se tratasse de duas forças semelhantes em poder de intervenção militar, quando na verdade Palestina carece de armamento e estruturas que possam ser consideradas um exército, face ao israelita, considerado um dos mais poderosos do planeta.

Mobilização massiva de reservistas (40 mil confirmados) para uma eventual operação terrestre na Faixa de Gaza, segundo fontes jornalísticas israelenses, o que aconteceu pela última vez em novembro de 2012, mas na altura "só" com 30 mil reservistas. Na segunda-feira, Israel lançou uma brutal ofensiva aérea contra a Gaza, operação chamada de "Margem Protetora" e que teve alvos civis e vítimas indiscriminadas. 

No momento de redigirmos estas linhas, confirmam-se 16 mortos, dous quais 12 civis, incluindo cinco crianças, e mais de 50 pessoas feridasem mais de 120 ataques com aviões de combate que destruíram casas e outros alvos alheios a qualquer ativismo miliciano ou da resistência, se bem o Estado sionista relaciona todos os ataques com a presença no lugar de "familiares de integrantes do Hamas". Também veículos palestinos foram atacados com bombas, morrendo em um deles quatro pessoas, segundo informações do Ministério de Saúde palestino.

Enquanto os governos e a imprensa ocidental parecem mais atentos ao andamento da Copa de futebol que decorre no Brasil, Gaza continua sendo fisicamente destruída pelo terrorismo do Estado sionista de Israel.

denuncia

 

 

 

 

 


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