Em uma entrevista ao canal CNN, Soros reconheceu que durante as revoluções de 1989 financiou atividades dos dissidentes e grupos da sociedade civil no este da Europa, Polônia e a República Checa, pelo que o jornalista lhe perguntou: "Está você fazendo coisas similares na Ucrânia?".
"Criei uma fundação na Ucrânia antes de que se independizasse da Rússia. E a fundação tem estado funcionando desde então e jogou um papel importante nos acontecimentos atuais", respondeu Soros.
O portal InfoWars publicou que é bem sabido, embora muitos meios de comunicação evitem mencioná-lo: que Soros trabalhou estreitamente com a USAID, a Fundação Nacional para a Democracia (que agora faz trabalhos anteriormente atribuídos à CIA), o Instituto Republicano Internacional, o Instituto Nacional Democrata para Assuntos Internacionais, a Casa da Liberdade (Freedom House) e o Instituto Albert Einstein com o fim de incitar a uma série de revoluções 'de cores' na Europa Oriental e Ásia Central depois da dissolução da União Soviética.
Muitos dos participantes em manifestações do Euromaidan em Kiev eram membros dessa ONG ou foram treinados pelas mesmas organizações não governamentais nas numerosas oficinas e conferências patrocinados pela Fundação da Renascença Internacional de Soros (IRF, International Renaissance Foundation), e pelos diversos institutos e fundações da Sociedade Aberta (Open Society), segundo publica o portal The New American. A IRF, fundada e financiada pelo multimilionário, gaba-se de que fez "mais que qualquer outra organização" para "a transformação democrática" da Ucrânia, agrega.
Não obstante, esta transformação levou a uma situação em que ultras de direita controlam os serviços de segurança da Ucrânia. Em abril anunciou-se que o secretário do Conselho da Segurança Nacional e de Defesa da Ucrânia, Andréi Parubiy, e outros líderes do golpe de Estado estavam trabalhando com o FBI e a CIA para derrotar os que se opõem ao Governo autoproclamado. Além disso, indica Inforwars, a operação militar de Kiev com seu caráter violento, incluindo o incêndio na Casa dos Sindicatos em Odesa que se saldou com dezenas de mortes, também pode ser atribuído diretamente ao ativismo de George Soros e de diversas organizações não governamentais.