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Adrian Varela. Foto da CM de CompostelaGaliza - Diário Liberdade - Com apenas 28 anos, e dous como vereador, Adriam Varela é investigado por três possíveis delitos.


Na sexta 25 de maio sabíamos de mais umha imputaçom no PP de Compostela, a de Juan de la Fuente. Mas na manhá do sábado o jovem vereador de desportos da capital galega, Adriam Varela, demonstrou que com apenas 28 anos sabe estar à altura dos seus companheiros e companheiras de partido.

O ultra terá que esclarecer perante a juíza Pilar de Lara, quem instrue a operaçom Pokémon, se cometeu três delitos: tráfico de influências, suborno e falsidade em documentos. Com 26 anos, apenas dous deles como vereador, nom é um recorde qualquer.

A imputaçom contra Varela acontece depois de que funcionariado de inspeçom alfandegária requisaram ontem (25/05) na Cámara Municipal de Compostela documentaçom relacionada com a área do vereador de desportos.

Varela, um rapaz ativo no twitter

O jovem vereador conseguiu, nesta tarde, pôr um sorriso nos rostos dos e das indignadas compostelanas. Visivelmente nervoso dedicou-se a responder através da sua conta @avarelasadrian algumhas das críticas recebidas. Os tuits fôrom apagados posteriormente pola jovem promessa 'popular'.

... e mais petiçons de demissom numha Cámara ingovernável

E se De la Fuente já dera para falar ontem nas ruas de Compostela, hoje o tema de conversa era o seu aprendiz Adriam. Assim, às luitas internas de poder (que, segundo a oposiçom municipal, som culpáveis de que os e as vereadoras do PP nom falem entre si desde fai meses), soma-se umha paciência em franco processo de esgotamento nas ruas da capital.

Os grupos políticos da oposiçom ao PP reforçárom hoje a petiçom de dissoluçom do governo municipal e convocatória de novas eleiçons. A Candidatura do Povo já insiste nessa linha desde fai meses, igual do que Nós-UP, quem já pediu "que se vaiam" com a imputaçom de De la Fuente; e do que Anova, cujo grupo comarcal classificou de "insulto" as palavras da segunda tenente de alcaide, quem assegurou que se trabalhava "com normalidade" apesar do escándalo. Anova também criticou que a oposiçom presente no pleno nom se oponha "firmemente" ao que acontece, acusando-a de estar mais pendente dos seus próprios interesses eleitorais. E isso todo apesar de que o BNG se expressou esta tarde em idéntica linha que a Anova, exigindo a convocatória de eleiçons antecipadas. Nom assim o PSOE, que, sabendo que perderia peso no novo pleno, limitou-se a pedir que o Presidente da Cámara, Ángel Currás, deixe o mando a outra pessoa do seu partido.

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Lenda do PP de Compostela engrandece-se com mais um vereador imputado, e já vam sete

Juan de la Fuente Fuentes[Atualizaçom de 25/05, às 10.00 h] Já há oito vereadoras/es do PP imputados. Petiçons de dissoluçom do governo municipal perante situaçom insustentável.

As imputaçons sobre corrupçom, fraudes e irregularidades na equipa de governo do Partido Popular abalam o governo municipal e ameaçam acabar com o precário equilíbrio que mantém.

Agora, é o vereador de obras, o ultradireitista Juan de la Fuente, o imputado por falsidade em documentos. Terá que declarar a dia 4 de junho por ter facilitado faturas falsas a entidades locais, com o fim de justificar subvençons a diferentes entidades locais, nomeadamente associaçons vecinhais.

De la Fuente é o enéssimo vereador compostelano imputado desde que há apenas dous anos, em 2011, o Partido Popular acedesse ao poder nessa cámara municipal, em contra do desejo da maior parte da populaçom da cidade -PSOE e BNG obtivérom mais votos, mas a Lei d'Hont deu a maioria absoluta ao PP, sem contar as pessoas que votárom outras opçons (como a soberanista e de esquerdas Candidatura do Povo) ou que nom participárom na farsa eleitoral.

Ao total, já há sete vereadores ou vereadoras do PP de Compostela imputadas neste momento.

Demissons ou eleiçons antecipadas?

A nova imputaçom conheceu-se ontem, e desde entom os rumores de possíveis demissons ou mesmo eleiçons municipais adiantadas (segundo publicarom meios comerciais afins ao PP autonómico), saírom à rua.

A Candidatura do Povo exige " a demissom de vereadoras e vereadores com imputaçons penais", reivindicaçom que mantenhem desde que em janeiro fora imputado Ángel Currás.

Também a Anova da comarca de Compostela (que entraria espectacularmente no pleno municipal em caso de eleiçons antecipadas) exigiu "a disoluçom da corporaçom municipal" e o pronunciamento da oposiçom no concelho, conformada por PSOE e BNG, a quem acusou de "imobilismo". Para Anova a situaçom é insustentável.

Porém, parece difícil que apesar do malestar nas ruas e das pressons políticas haja qualquer classe de movimento na direçom de dissolver a corporaçom, enquanto as circunstáncias nom se figerem ainda mais insustentáveis. O PP sabe que dificilmente obteria novamente a maioria absoluta que necessita para governar a capital galega.

Demissons, imputaçons, corrupçons, luitas internas... o tom habitual

As eleiçons de 2011 fôrom ganhadas para o PP polo nada carismático Gerardo Conde Roa, quem tivo que dimitir aos poucos meses polos seus escándalos de impagamentos à fazenda pública. Apanhou o posto o espanholista Ángel Currás (sem eleiçons, claro), após duríssimas luitas entre o aparelho local e o autonómico do PP.

Desde aquel momento, os enfrentamentos entre as correntes internas do Partido Popular levárom a um espectáculo mediático lamentável (com El Correo Gallego a defender a corrente de Currás e La Voz de Galicia do lado da sucursal autonómica do PP, contrária a que Currás ocupasse a presidência da cámara) e a umha situaçom de paralisaçom na atividade municipal. Segundo a oposiçom, os e as vereadoras do PP em Compostela "nom se falam entre eles".

Porém, o circo continuou avante: a operaçom Manga e a Pokémon acabárom com vários vereadores e vereadoras imputadas, incluindo o ainda hoje autarca Ángel Currás.

Nessa situaçom de precário equilíbrio, Juan de la Fuente soma-se à listagem de cargos públicos imputados.

Foto: Cámara Municipal de Compostela - Juan de la Fuente, imputado por falsidade em documentos.


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