"Hoje na Venezuela podemos falar de um Estado dos direitos humanos, que busca e consolida um modelo social de inclusão, de superação da pobreza, e que, em última instância, ratifica nossa firme compromisso com os direitos humanos", disse a representante da Venezuela na ONU, citando os números que "falam por si só" e os "fatos que os ratificam".
De acordo com ela, o investimento social na Venezuela era de 30% em 1999, subindo para 64% atualmente, enquanto que na educação, as taxas chegam a cerca de 90% em alguns níveis de escolaridade e o sistema de saúde pública agora abarca mais de 80% da população, "garantindo o acesso gratuito à Saúde".
No âmbito da participação política, destacou a chanceler, a Venezuela exibe em sua constituição, como nenhuma constituição no mundo, um modelo de participação protagonista por parte do povo. "Mas não é apenas um modelo de democracia participativa e protagonista, mas também podemos mostrar mecanismos institucionais para revogar os mandatos de eleição popular, como o Referendo Revogatório para os representantes eleitos pelo povo", afirmou. "É o povo quem exerce diretamente a vontade de determinação e condução de seu destino", completou.
"Talvez essas conquistas sociais sejam os motivos pelos quais essas forças obscuras a nível local, com interesses hegemônicos e imperiais, tentam desestabilizar a Venezuela", denunciou Delcy Rodríguez a situação de guerra que a oligarquia nacional apoiada pelos EUA tenta impor na Venezuela.
Ela também denunciou a violação dos direitos humanos que ocorre a cada vez que o imperialismo estadunidense tenta interferir nos assuntos dos países em todo o mundo. "Em nome dos direitos humanos podemos ver como as políticas belicistas, que hoje pretendem se expandir pelo mundo inteiro, desconhecem a vontade e os direitos humanos da maioria dos cidadãos do mundo."
Por isso, lembrou o compromisso do presidente da Venezuela Nicolás Maduro em somar esforços para "fazer com que o Conselho de Direitos Humanos e seus princípios tenham hoje, mais do que nunca, vigência no mundo, que seja realmente um escudo protetor dos direitos humanos dos cidadãos".