Dalmau está em Cuba junto do presidente-executivo do PIP, Fernando Martín, por ocasião da segunda cúpula do organismo em Havana. A Celac é presidida pela Costa Rica e, neste ano, copresidida pelo Equador e por Cuba. “Trata-se de uma ação concreta que inclui as Nações Unidas para que a Assembleia Geral desse foro atenda ao assunto de Porto Rico”, argumentou.
Neste sentido, Dalmau informou que a Celac aprovou uma resolução que “declara a América Latina e o Caribe como região livre de colonização e de colônias”. “Esta é uma linguagem nova e histórica nas organizações internacionais porque nem sequer a Organização dos Estados Americanos (OEA) quis reconhecer a existência de colônias no país”, afirmou o dirigente independentista.
Dalmau disse que a ilha ocupou grande parte do debate na Celac, a ponto de se discutir a ideia de incorporar, como membro associado, uma representação do movimento independentista de Porto Rico. A proposta foi feita informalmente pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e foi tratada nas reuniões prévias do início da cúpula, da qual 33 chefes de Estado e de governo participam.
“Não deixa de ser uma grande notícia que uma maioria de países esteja de acordo com a participação do movimento independentista, mas esse acordo ainda não foi firmado porque deve partir de uma decisão unânime”, concluiu em entrevista ao El Vocero, concedida na capital cubana. A Celac voltará a se reunir em janeiro do próximo ano na Costa Rica.