“Um dos aspectos fundamentais que foram conquistados nestes anos é a independência política, que permitiu a resistência anti-imperialista e que uma faixa importante do povo venezuelano mantenha as esperanças de que este caminho possa ser trilhado. E é para esse vasto setor que vai nosso trabalho, para nos constituirmos legitimamente em sua expressão política”, assinalou Figuera.
Por isso, o Pleno do Comitê Central apontou a importância de cumprir a Linha Política do 14° Congresso do PCV, “constituindo os instrumentos necessários para que nossa política abra caminho mediante um sólido e consequente bloco operário-camponês-popular revolucionário”, disse o dirigente comunista.
Em torno da temática eleitoral, Figuera reafirmou que o PCV, nem como organização nem através de nenhum de seus militantes ou dirigentes, participa de modo algum no processo interno de seleção de candidatura do PSUV ou outra organização aliada.
“Somos respeitosos quanto aos processos próprios e autônomos definidos por cada Partido, como igualmente não aceitamos que nenhuma organização se envolva nos métodos amplos e democráticos que utiliza o PCV para definir suas pré-candidaturas”, manifestou Figuera.
O Comitê Central ratificou os três cenários que visualiza o PCV com vistas à postulação para a eleição da Assembleia Nacional, prevista para finais do ano. “Priorizamos a aliança integral com o PSUV e as demais organizações do GPP (Grande Polo Patriótico), para irmos juntos em todas as Listas e Circunscrições a nível nacional; porém seria irresponsável não avaliar a possibilidade de buscar alianças parciais ou alternativas”, concluiu Figuera.
O Partido do Galo Vermelho, seguindo as normativas que aprovou em 5 de março passado, durante mais de um mês desenvolveu um processo de consultas em todos os organismos de base, e o 26° Pleno do Comitê Central aprovou o ordenamento de pré-candidaturas em todos os estados que o PCV levará aos espaços de discussão e acordos.
Fonte: Resumen Latinoamericano
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)