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fideldonasangreCuba - La Pupila Insomne - [Iroel Sánchez, Tradução do Diário Liberdade] Poucos dias atrás foi um dos primeiros a denunciar o que poderia estar escondido acerca da derrubada do avião malaio ao sobrevoar a Ucrânia. Alguns pensaram que havia se precipitado, mas os fatos, uma vez mais, parecem que lhe dão razão.


Foto: Junho de 1970: Fidel doa sangue para o povo peruano, assolado por um terremoto.

"A velha raposa caribenha Fidel Castro nunca escondeu seu ponto de vista e sem titubear apontou a culpa do governo ucraniano na derrubada do avião, coincidindo com o início do infanticídio de palestinos pela potência nuclear de Israel", escreveu o jornalista mexicano Alfredo Jalife-Rahme.

Quem duvida que há muita sabedoria e experiência política em Fidel. "Ouve a grama crescer e vê o que está acontecendo ao dobrar a esquina", dizia aúl Roa em frase memorável que meu pai não se cansava de repetir.

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"Viaja ao futuro, volta e nos explica", costuma citar o que disse sobre ele o presidente argelino Abdelaziz Bouteflika, após se referir à sua lealdade aos princípios: "Tivemos o imenso privilégio de ter como amigo o companheiro Fidel, que nunca nos abandonou".

Admirado por pessoas tão ilustres como Nelson Mandela, Gabriel García Márquez, Gore Vidal, Che Guevara ou Diego Maradona, Fidel não pertence apenas aos cubanos. A América Latina e a África não seriam as mesmas se seu estigma de soberania e justiça não tivesse marcado toda uma época desde o chamado Terceiro Mundo.

É que em Fidel há cultura, enorme inteligência mas também valentia, ética e princípios, por isso é que nunca abandonou os agredidos deste mundo, do Vietnã à Namíbia; os pescadores cubanos sequestrados por piratas e o pai do menino Elián que protestava por seu filho detido fraudulentamente em Miami.

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Os cubanos, que tivemos o privilégio de ser seus compatriotas e contemporâneos, o vimos ir adiante em cada batalha, enfrentando a polícia do ditador Batista, cortando cana, atirando contra os navios ianques na Playa Girón, encabeçando o movimento para que libertem os Cinco antiterroristas presos nos EUA, ou doando sangue para um povo ferido.

Normalmente aprendemos a bondade por meio dos nossos entes queridos, mas como disse Silvio Rodríguez, Fidel nos "ensinou o que fazer com ela". Que o digam os milhões de alfabetizados nos lugares mais isolados do planeta, os que pela primeira vez conheceram um médico ou puderam ver de novo a luz do sol através da Operação Milagre, pela solidariedade que ele converteu em parte essencial da cultura dos cubanos.

Obrigado, Fidel, por dedicar cada dia de sua existência aos humildes de nossa terra e do mundo. Que tenhamos a sabedoria e a firmeza para não trair jamais seu exemplo e seu legado.

 Iroel Sánchez è jornalista cubano.


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