O site da chancelaria assinala hoje que Rodríguez pediu o respeito de Jacobson para com a nação sul-americana.
Em sua conta no Twitter, a chanceler expressou que a servidora pública estadunidense não cessa em seu ódio contra a Venezuela. "Não ataque mais a Pátria de Bolívar", demandou.
Rodríguez denunciou Jacobson por dificultar as relações entre Washington e Caracas, as quais se tensionaram depois da proclamação de um decreto presidencial no qual a nação nortista considerou a latino-americana uma ameaça para sua segurança.
Não obstante, os dois governos retomaram o caminho do diálogo depois da forte rejeição internacional à ordem executiva.
Para Jacobson parecer ser muito difícil manter relações construtivas e de respeito com a Venezuela, assinalou a chanceler na rede social.
Rodríguez reiterou que seu país é uma nação democrática e soberana, não sob a tutela de ninguém e pediu o respeito da servidora pública estadunidense para com as instituições venezuelanas.
As denúncias da chanceler ocorreram depois de mensagens de Jacobson nas quais expressava preocupação pela inabilitação da opositora María Corina Machado para exercer cargos públicos.
Essa decisão, emitida pela Controladoria Geral da República, assinala que a ex-deputada não fez a declaração de patrimônio durante sua permanência na Assembleia Nacional.
Rodríguez também recusou um comentário de Jacobson no qual propõe a inclusão e a equidade como elementos necessários para eleições livres e imparciais na Venezuela.
Tais princípios existem efetivamente no sistema eleitoral venezuelano e estão contemplados na Constituição há mais de 15 anos, detalha a chancelaria.