Foto: Victoria Sandino, comandante das FARC, anunciando ontem o novo ciclo de debate em Havana
Não é a primeira provocação miltar do governo Santos, acusado de "incoerência" pela principal força guerrilheira do país. Uns 26 integrantes da força armada revolucionária terão morrido no ataque aéreo a um acampamento no sudoeste do país.
A estratégia de hostilidade armada contra o movimento guerrilheiro foi retomada a 15 de abril pelo governo da oligarquia, em pleno processo de diálogo na capital cubana, Havana.
Na operação das Forças armadas do governo, terão sido apreendidos 15 fuzis, sete pistolas, uma metralhadora e um rádio de comunicações, segundo alguns meios de comunicação da burguesia colombiana. Ontem mesmo tinha sido anunciada a abertura de um novo ciclo no diálogo que as FARC vem mantendo com o governo desde o ano 2012, os chamados "diálogos de paz" que enfrentam uma nova dificuldade, com a morte de ao menos 26 combatentes do povo e o conseguinte anúncio do fim do cessar-fogo unilatera por parte da guerrilha.
A guerra aberta entre a força armada popular e a oligáquica, iniciada há mais de meio século, continua.