Seis dias antes, Maurice Bishop, o popular dirigente da revolução na ilha, havia sido assassinado por integrantes de seu próprio partido. Os EUA, com o pretexto de "acabar com o caos" e restaurar a democracia, intervieram na ilha caribenha, onde permaneceram por mais de um ano cortando pela raiza construção de um projeto popular, soberando e independente.
O número total de tropas estadunidenses alcançou 7 mil, junto com 300 tropas da OECS (Organização dos Estados do Caribe Oriental). As forças invasoras encontraram pela frente 1.500 granadinos e 700 cubanos, a maioria operários da construção e alguns engenheiros militares. Não há evidências que pessoal militar de outros países comunistas estivessem em Granada.
Cabe destacar que a sempre obediente primeira-ministra britânica Margareth Thatcher se opôs vigorosamente à invasão e recebeu pessoalmente do então presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan a certeza de que não ocorreria, quando já estava em plena execução.