Segundo as fontes, o Conselho Nacional de Jurisdição determinou a separação de Djá, terceiro vice-presidente do Paigc, bem como dos dirigentes Rui Diã de Sousa, Aristides Ocante da Silva e Respício Silva.
A todos lhes atribuiu "não respeito pelos estatutos, quando em agosto assumiu cargos ministeriais em um Executivo não reconhecido pelo Partido".
Após exonerar ao chefe de governo Domingos Simões Pereira e aos respectivos membros de sua administração, em 12 de agosto, o presidente do país, José Mário Vaz, nomeou a Djá como novo primeiro-ministro.
Nesse momento, o Partido, liderado por Simões Pereira, recusou tal decisão, ao argumentar que a designação violou os regulamentos da força política, os quais obrigam que "o nome indicado seja o do presidente do Paigc" ou em caso de impedimento "de um dirigente proposto pelo Bureau Político".
Djá foi nomeado em agosto líder de um governo que mal durou mal 48 horas até ser declarado inconstitucional pelo Tribunal Supremo de Justiça da Guiné Bissau.