Segundo o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, a reclamação da Renamo apresentou várias irregularidades, inclusive a de apelar ao Conselho Constitucional (CC) em vez da CNE.
Não somente o pedido da Renamo foi rejeitado. Também a reclamação do Partido Unido de Moçambique da Liberdade Democrática (PUMILD), que não tem assentos na Assembleia Nacional (parlamento), de anulação dos resultados das eleições no sul do país, foi recusada.
A Frente Nacional de Moçambique (Frelimo), partido no poder desde a independência, em 1975, venceu as eleições, com 55,97% no parlamento. O seu candidato à presidência, Filipe Nyusi, antigo ministro da Defesa, ganhou as presidenciais com 57,03%. A Renamo obteve 32,49% dos votos nas legislativas, e o seu candidato presidencial e presidente do partido, Afonso Dhlakama, foi o segundo colocado nas presidenciais com 36,61%.