Segundo o CIP, o partido actualmente no poder terá mantido a maioria absoluta no Parlamento e terá conseguido eleger o seu candidato para Presidente, Filipe Nyusi, à primeira volta.
Afonso Dhlakama, o candidato da RENAMO às Presidenciais, terá conseguido 32 por cento dos votos. No Parlamento, o partido terá aumentado o seu número de lugares de 51 para 75. O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), de Daviz Simango, conseguiu também aumentar o número de deputados - terá agora 30, em vez dos oito anteriores -, mas o seu candidato presidencial, Daviz Simango, não foi além dos oito por cento .
O CIP destacou que a taxa de participação terá ficado acima dos 50 por cento (um aumento relativamente às eleições de 2009, que registaram apenas 45 por cento de adesão). Nas Presidenciais, Filipe Nyusi lidera com 60 por cento das intenções de voto, seguido de Afonso Dhlakama, com 32 por cento, e Daviz Simango, com apenas oito por cento.
Nas legislativas, a FRELIMO, com 57 por cento das intenções de voto deverá eleger 142 deputados, a RENAMO, com 20 por cento, terá 75 assentos, e o MDM, com 12 por cento terá na futura Assembleia da República 30 assentos.
O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Paulo Cuinica, informou que, no geral, o processo correu bem, "tirando um incidente aqui e acolá\". Os primeiros resultados, disse ainda Paulo Cuinica, começaram a surgir nos editais das mesas de voto a partir da 01h00 de ontem.
Mais de dez milhões de moçambicanos foram na quarta-feira às urnas para eleger um novo Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da República e 811 membros das assembleias provinciais. No escrutínio, concorreram três candidatos presidenciais e 30 coligações e partidos políticos.
Foto: António Silva