João Camargo, membro do Movimento Precários Inflexíveis, em declarações à Lusa salienta que "a população viu (...) o benefício que era ter aquele projecto a funcional ali, gratuitamente" e que "aquelas pessoas estavam ali a fazer o serviço público que a Câmara não faz". Camargo refere que este é um projecto que não tem "como objectivo o lucro ou tirar mais-valias imobiliárias", talvez seja este o motivo que assusta tanto o executivo camarário da Invicta.
O envolvimento da população local com a Es.Col.A tem crescido e sido sedimentado ao longo dos dias em que aquele espaço foi ocupado pacificamente. (vídeo sobre a Es.Col.A onde está patente esta integração) Este despejo suspende um projecto que dinamizava uma zona desfavorecida do Porto e prejudica o desenvolvimento social e intelectual dos seus habitantes, desde crianças a idosos.
Apelamos a todos e a todas que participem nas solidariedades com a Es.Col.A da Fontinha, porque os ideais não se despejam.
Envia mensagem de recusa e repúdio pelo despejo e invasão policial na Es.Col.A da Fontinha