Os norte-americanos espionam o mundo inteiro e no Brasil essa semana surgiu a noticia que milhões de telefones foram espionados e várias caixas de e-mail invadidas, na perspectiva do combate ao terrorismo e agora, a espionagem industrial. Obama disse que não dá explicações públicas, mas só diplomáticas.
A permanência do funcionário norte-americano Anthony Patriot no Ministério das Relações Exteriores do lastimável governo Dilma Rousseff é um escárnio, uma ofensa à soberania nacional.
Patriot, que é casado com uma norte-americana que trabalha no Plano Grande Colômbia (O Brasil hoje é Grande Colômbia, para os EUA), levou horas para informar a presidente sobre a situação de Evo Morales na Europa (as negativas para pousar seu avião) e sabia da espionagem através de vários programas, dentre eles o ECHELON, pois recebe o salário de Washington.
E se tivesse informado também no momento correto de nada valeria. Dilma, diante dos EUA, é um leão desdentado.
A reação mais digna de um País que se afirma independente e soberano no caso da espionagem seria chamar o embaixador em Washington, exigir explicações públicas e dar explicações aos milhões de brasileiros que foram e continuam sendo espionados pelos norte-americanos.
Mas Dilma fazer ou Patriot é ilusão. São servis.
É essa a diferença que existe entre um presidente como era Chávez e os últimos presidentes brasileiros, inclusive Lula.
Vivemos sob um regime de terror diverso do terrorismo clássico. Os norte-americanos e israelenses que começam a tomar conta de parte do Brasil são terroristas tecnológicos.
Se valem do notável desenvolvimento que atingiram para controlar o mundo e ainda estão montados em ogivas nucleares para o caso de necessidade de um processo mais impositivo que a espionagem tecnológica.
A atitude do governo brasileiro até agora é passiva, as vias diplomáticas não justificam a bisbilhotagem sobre milhões de brasileiros, até porque se Obama forçar Dilma confessa que o Brasil é que espionava, espiona, ou alguém acha que cessou esse infame processo que prossegue a pleno vapor.
A espionagem foi autorizada por FHC, funcionário da Fundação Ford e dois escritórios, um da CIA e outro da Agência Nacional de Segurança dos EUA foram montados em Brasília, com conhecimento dos militares, em sua maioria a soldo dos EUA também.
É caso de traição e como tal deveria ser tratado. Mas aí é esperar demais de Dilma Rousseff, uma espécie de boneco que ocupa a presidência. Lula sumiu nessa hora, sabia e deixou que a ação permanecesse.
Os levantes de jovens no Brasil devem abraçar a bandeira da soberania, exigir explicações sobre o foguete brasileiro que explodiu (sabotagem) em Alcântara há alguns anos e ir às principalmente por uma nova constituinte, do contrário vão esvaziar o movimento e o processo de ressurgimento das lideranças estudantis vai demorar muito mais. Não é com CUT e adereços do governo que iremos mudar.
Resta saber se teremos tempo para nos mantermos como independentes de ficção, ou se as polícias militares vão baixar o sarrafo.
E até quando uma figura bisonha e traidora como Anthony Patriot vai permanecer no Ministério das Relações Exteriores. Fracassou, deliberadamente, na RIO+20, apoiou o golpe no Paraguai embora dissesse o contrário e agora deixa de lado a ofensa de uma Europa decadente a Evo Morales e é cúmplice no processo de espionagem.
Ir às ruas não é buscar um plebiscito para tentar disfarçar a indignação, a revolta, mas lutar por causas que fazem com que o gigante permaneça adormecido e dominado. A luta é bem maior, é importante o renascer dos movimentos, mas mais importante ainda, as bandeiras pelo Brasil soberano e independente.