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Laerte Braga

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Livre expressão

Polícia e judiciário

Laerte Braga - Publicado: Terça, 14 Mai 2013 00:11

Policiais do Rio de Janeiro numa operação na Favela do Rola que envolveu helicóptero saíram de suas delegacias com a intenção manifesta de matar os suspeitos ao contrário de prendê-los.


Um tiroteio de seis minutos, os suspeitos num bar e os policiais no helicóptero a morte dos procurados e um corpo à distância que os policiais removeram para junto dos outros mudando a cena do crime.

A ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos e a chefe de polícia do Rio decidiram apurar o fato que tem cheiro que queima de arquivo entre policiais corruptos e bandidos, mas numa flagrante violação de direitos humanos, colocando em risco vidas numa comunidade inteira. Com certeza os bandidos estavam pagando pouco.

O ministro presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, uma das principais estrelas da companhia do espetáculo de Brasília, mestre nas artes do mensalão, fo participar de uma conferência na Costa Rica.

Num exemplo de "conduta" ilibada convidou jornalistas de todos os grandes jornais brasileiros, redes de tevê e rádio para acompanhá-lo com as despesas pagas pelo Supremo Tribunal Federal. Só o jornal FOLHA DE SÃO PAULO recusou e mandou o seu jornalista por sua própria conta. GLOBO e o resto embarcaram na boca livre.

Joaquim Barbosa é um dos responsáveis por um episódio que acabará entrando para a história das mancadas hilárias de figuras da corte suprema. Determinou que uma pessoa morreu em dezembro e o atestado de óbito mostra setembro. O que isso tem a ver com o caso é simples: muda de figura sentenças que proferiu no processo do "mensalão". O ministro que parecia rumar ao estrelato está sendo devorado pelas estrelas. Imagina-se de primeira grandeza, vale dizer maior que o sol que é de quinta grandeza.

A Polícia no Brasil é uma instituição anacrônica. Temos duas. A civil, cheia de problemas, mas sucateada e deixada de lado. A militar, uma excrescência num estado democrático a braço direito dos banqueiros, latifundiários e grandes empresários, além de governadores, na repressão a professores e outras categorias de trabalhadores.

Em várias regiões do País a Justiça é falha. No todo é lenta, paquidérmica. Você pode ser condenado por roubar uma caixa de manteiga, mas ser prefeito como Jorge Donati, numa cidade do Espírito Santo, mesmo tendo sido, fartamente provado, mandante de pelo menos três homicídios.

Ou pode ser estuprador como Gildevan Fernandes, com direito a ser pastor evangélico e exercer o mandato de deputado estadual. Gildevan estuprou Débora Cardoso, que trava uma luta titânica para ver o culpado punido e permanece impune amparado em seus pares e no Ministério Público e Judiciário.

Em várias regiões de conflitos agrários, onde trabalhadores rurais sem terra são assassinados numa média horripilante, os juízes são ligados por laços de parentesco a latifundiários.

Os brasileiros até hoje desconhecem a história real da ditadura militar, das torturas, da Operação Condor que uniu ditaduras latino-americanas, das prisões indiscriminadas, dos sumiços de corpos e a luta pela abertura dessas páginas sombrias esbarra no tal "patriotismo" dos que assumiram o poder em 1964, num golpe de estado e transformaram o País num campo de concentração.

A mídia lixo, ou lixo mídia, a chamada grande mídia, omite-se ou posta-se ao lado de torturadores, estupradores que são a marca registrada de 1964.

Não é uma luta que se trava só no âmbito da chamada "legalidade", onde a lei da Anistia protege esses criminosos.

É uma luta popular, deve unir os movimentos populares e constituir-se em força de um rio desaguando no mar da impunidade, pois o Estado está falido.


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