Agora as autoridades oferecem diálogo, algo que ao grupo de defesa do centro social lhe é ofensivo, já que o edifício está em ruinas. As suas demandas som claras: demisom de Trias e da concelheira do distrito, posta em liberdade das pessoas detidas nos distúrbios e retirada dos efetivos policiais.
Por agora o balanço de pessoas detidas é de 59, a maioria delas postas em liberdade paulatinamente. Esta noite as mobilizaçons fôrom menos numerosas, mas também se registárom incidentes. A revolta extendeu-se onte a diferentes localidades catalás e as autoridades oferecem agora diálogo. Diálogo que nom existiu quando decidíram especular com o bairro e onde a isso nom lhe chamam violência.
Oferta de nova localizaçom nom aceite
Umha das cousas que forçou o desalojo, gestionado desde Abril com a orde, foi que as pessoas militantes do projeto nom confiavam na promesa de ir para outro espaço. Aliás, elas queriam o espaço no que estivéram trabalhando para o bairro desde havia 17 anos. Outro projeto semelhante desalojado com essa promesa ( Casa do Mig) depois nom obtivo reubicaçom. Em Can Vies esse tipo de experiências prévias, o apoio da vizinhança, a vontade de resistência do projeto e da sua utilidade estám jogando um papel determinante no conflito. Por outro lado, o centro social estava funcionando a pleno rendimento até o seu desalojo. Com a desapariçom dezenas de coletivos deixam de ter espaço de reuniom.
Resposta contundente e aviso de propagaçom da revolta
Longe de se acalmar os ánimos, a legenda maioritária das pintagens em Sants é: nom negociamos, luitamos. Na quarta noite de distúrbios a manifestaçons, menos nutrida que a anterior, juntárom-se ainda assi 3000 pessoas. A assembleia de defesa do centro social avisa de que o que se passa no bairro é umha gota mais, mas nom o problema. O problema é que estám fartas.