Euskal Herria - ASEH - Joxe Arregi foi domingo homenageado em Zizurkil (Gipuscoa), na praça que tem o seu nome. Na quarta-feira passaram 32 anos sobre a sua morte como consequência da tortura; no acto de ontem, pediu-se que se acabe de imediato com essa prática.
Nagore Mujika, da fundação Egiari Zor, recordou que muitos cidadãos bascos foram alvo desta violência do Estado, afirmando que, para além dos 4800 casos confirmados, se estima que o número de bascos torturados ronde os 10 000 nos últimos 50 anos.
Onze deles viriam a falecer como consequência da tortura - Mercedes Antxeta, Manuel Tomas, Antonio Goñi, Juanjo Munduate, Alfredo Valcarcel, Esteban Muruetagoiena, Mikel Zabalza, Juan Calvo, Gurutze Iantzi, Xabier Kalparsoro e Joxe Arregi -, cujos familiares receberam uma rosa branca no acto de domingo.
Mujika começou o seu discurso com «oso latza izan da» [foi muito duro], evocando as palavras de Arregi; e disse que todos os governos espanhóis foram acusados de casos de tortura: «A tortura permaneceu uma constante». Considerou ainda fundamental que Espanha reconheça o recurso a esta prática, por forma a construir um futuro com paz.
Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.