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010912 batidaracistaEstado espanhol - Esculca - Amnistia Internacional "reprova" o Reino de Espanha em investigação de casos de tortura e maus tratos por parte das forças policiais, em linha com as três decisões de órgãos superiores que este verão o condenaram por "não investigar suficientemente" este tipo de delitos. Amnistia exige ao Governo que adote as medidas necessárias.


Num comunicado, Amnistia afirma que "não são incidentes isolados, senão exemplos de defeitos estruturais que afetam todas as feições da prevenção, a investigação e o castigo destes atos", como indicam as três sentenças de órgãos superiores que este verão condenaram o Estado por casos deste tipo.

Neste sentido, recorda a sentença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) que o passado 26 de julho condenou o Reino de Espanha no chamado caso Beauty Solomon, o de uma nigeriana com residência legal no país que há sete anos "foi agredida física e verbalmente" por agentes da Polícia Nacional de Palma de Mallorca.

O TEDH "reconheceu que o Reino de Espanha vulnerou o direito de Solomon a não sofrer tratos desumanos ou degradantes, já que não se pesquisou se existiram nem se a atuação policial obecedía a uma motivação discriminatória", conforme explica Amnistia, para incidir em que pela primeira vez Estrasburgo condena um Estado tendo em consideração a vulnerabilidad da vítima, a quem deve indemnizar agora com 30.000 euros.

"Feitos como estes demonstram que quando em Espanha surge um caso de supostos maus tratos a mãos de servidores públicos encarregados de fazer cumprir a lei, o processo costuma ser sempre o mesmo: investigação interna do acontecido inexistente ou inadequada e arquivo rápido de toda denúncia judiciária por falta de provas, inclusive se há dados médicos e outros indícios críveis que a respaldam", denuncia a organização.

Por isso, considera que o Governo deve criar um "mecanismo independente e dotado de recursos para investigar as denúncias de violações graves de direitos humanos, incluídos os maus tratos e a tortura" e transmitir aos servidores públicos encarregados de cumprir a lei "a mensagem clara de que o maltrato aos detentos está absolutamente proibido em qualquer circunstância e se se produz, será objeto de investigação e sanção".

Foto: Edu León - Batida racista da polícia espanhola


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