É de se notar, na idade dos entrevistados, o nível de consciência que cada cidadão tem atualmente sobre o que era a entao União Soviética.
Leia abaixo trechos do artigo reproduzido da Gazeta Russa
Ivan, 39 anos, de Nemoskva:
“Tenho saudade de muita coisa: da estabilidade, do sentimento de orgulho que tive de meu país, da baixa taxa de criminalidade, das garantias sociais e justiça social, boa educação e de muitas outras coisas.”
Artem, 23 anos, de Krasnoiarsk:
“Em geral, não mudou nada, exceto que caiu o nível de formação profissional.”
Stanislav, 28 anos, de Krasnodar:
“Sinto muito não haver hoje uma idéia nem um objetivo que unam o povo. Mas não tenho saudade da burocracia soviética que destruiu a si mesma.”
Serguêi, 41 anos, de Nijni Novgorod (antiga Gorki):
“Na União Soviética, o controle sobre a burocracia era melhor, os órgãos de segurança pública funcionavam melhor.”
Serguêi, 30 anos, de Moscou:
“Os mecanismos sociais para subir na carreira não funcionam. As pessoas só agem por dinheiro. Lamento o que foi perdido: educação boa e gratuita, assistência médica, pensões, direito à moradia garantido, trabalho garantido, estabilidade e várias outras coisas.”
Janna, 45 anos, de Krasnokamensk, região do Transbaikal:
“Tenho saudade do papel que teve na sociedade o Partido Comunista da União Soviética. Os burocratas temiam ser expulsos do partido e trabalhavam bem.”