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huelga-metalurgicosÁfrica do Sul - Prensa Latina - A greve do sindicato dos metalúrgico Numsa entra hoje em seu segundo dia, mas está descartado que afetará o setor energético porque a companhia sul-africana Eskom obteve um documento de restrição para seus empregados.


O grupo público de abastecimento elétrico explicou que seus trabalhadores, membros da Numsa, não poderão participar do protesto porque pertencem a um campo econômico de alto valor social e industrialmente prioritário.

No começo da semana tinha sido anunciado que a paralisação massiva de trabalho teria impacto no abastecimento energético, em indústrias de engenharia e metais, além de prejudicar 10 mil empresas médias de serviços públicos e bens de consumo.

Novas análises financeiras indicam que a medida de força dos 220 mil filiados à União Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos (Numsa) - que tem 338 mil membros ativos - prejudicará principalmente o setor manufatureiro automotriz. O Secretariado Geral da Numsa informou ontem que o sindicato está pedindo um aumento salarial nacional de 12%, segundo reajuste atual de inflação, mas no caso da província Gauteng (a mais populosa) a reivindicação é de 15%.

Milhares de trabalhadores sul-africanos nos setores de metais e engenharia abaixaram desde ontem suas ferramentas, o que aconteceu só uma semana depois de resolvida uma prolongada greve mineira que levou a uma recaída do PIB trimestral nacional.

Este protesto difere no marco político do anterior, liderado pelo sindicato Amcu, porque a federação sindical pró-governo Congresso de Sindicatos (Cosatu) declarou sua total solidariedade às demandas da Numsa.

A economia sul-africana se contraiu 0,6% durante o primeiro trimestre e especialistas estão prevendo uma discreta expansão industrial de no máximo 1,7% para este ano, cifra que seria seu pior desempenho desde a recessão de 2009.


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