Ao término de um encontro dos denominados Amigos da Síria, realizado em Istambul, Turquia, o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, afirmou que os Estados Unidos aumentarão o pacote total de sua ajuda destinada aos opositores armados sírios para um total de 250 milhões de dólares.
"O presidente (Barack Obama) me pediu que aumentem nossos esforços", declarou o chefe da diplomacia estadunidense, em uma coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo turco, Ahmet Davutoglu.
Kerry destacou que a ajuda suplementar norte-americana se estenderá mais além das rações alimentares militares e dos kits de ajuda médica para incluir outros tipos de "equipamentos não letais".
A autoridade estadunidense instou os dez países ocidentais e árabes do denominado grupo de Amigos da Síria a incrementar sua ajuda aos opositores na Síria para alcançar o total de um bilhão de dólares.
Na véspera do encontro, o Reino Unido e a França propuseram levantar o embargo da União Europeia (UE) sobre a entrega de armas aos terroristas que operam na Síria a fim de inclinar a balança militar a favor desses combatentes, apesar do temor de que as armas caiam em mãos de grupos vinculados à Al-Qaida.
O ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, ao manifestar o rechaço de Moscou ao denominado grupo dos Amigos da Síria, expressou na última quarta-feira (17) que tal formação só joga um papel "negativo".