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Manifestação de milhares nas ruas contra a presença da NATO e a repressão em Lisboa

211110_lisboanatoPortugal - Diário Liberdade - Oferecemos a seguir algumas informações publicadas em sites da esquerda política e social portuguesa sobre a mobilização popular contra a presença do braço armado internacional do capitalismo em Lisboa.


BE

 Dezenas de milhares na manifestação contra a NATO

Segundo a organização, mais de 30.000 pessoas desfilam na Avenida da Liberdade em Lisboa, em defesa da Paz e contra a NATO.

Na tarde deste sábado decorreu a manifestação "Paz Sim, Nato Não", em protesto contra a NATO, no último dia da cimeira da organização militar em Lisboa.

O Bloco de Esquerda participou na manifestação com faixas com a palavra de ordem "Portugal fora da NATO" e cartazes contra a NATO.

Em declarações à Lusa, Francisco Louçã disse que a manifestação é uma cimeira da paz, para "responder a uma cimeira da guerra" e salientou: "Quando a NATO se arroga o direito de invadir qualquer país, de instalar uma colónia em qualquer parte do mundo, de promover a guerra através de mentiras, é importante haver uma boa definição [dos perigos que hoje o mundo tem]".


PCP

Grande jornada de luta: povo português contra a NATO

Grande manifestação popular, promovida pela campanha «Paz Sim, NATO, Não», plataforma que integra mais de 100 organizações, juntou mais de 30 mil pessoas, hoje, em Lisboa, em luta contra a guerra, contra a NATO, pela Paz.


211110_repressaoCMI Portugal

Crónica da manifestação antimilitarista em Lisboa contra a Nato

Cerca de 30 000 manifestantes desceram a Avenida da Liberdade, debaixo de um dispositivo policial nunca visto, com polícia de operações especiais postada na Rotunda do Marquês e helicópteros sobrevoando a baixa lisboeta.

Milhares e milhares de bandeiras do Partido Comunista Português numa manifestação que ficou marcada pela divisão clara entre movimentos autoritários e movimentos não autoritários em Portugal. O facto da organização desta manifestação ter mostrado um sectarismo absoluto tendo, inclusivé, em comunicado público, considerado a Pagan, Plataforma anti-guerra, anti-Nato, portuguesa, e todas as organizações internacionais antimilitaristas e pacifistas personas não gratas nesta manifestação, revela até que ponto o nacionalismo reacionário desta esquerda chegou. A polícia cumpriu o papel que um estado cada vez mais militarizado e policial lhe reservou.

Iniciado o desfile, na cauda da manifestação, dezenas de activistas antimilitaristas da PAGAN e internacionais desfilaram com todo o aparato bélico nas suas costas e à sua frente a ignomínia de "gorilas" a impedir a sua aproximação, fascização de autoritários, numa Europa onde isto já é raro, todo este preconceito contra o antimilitarismo.

Centenas de anti-autoritários quiseram juntar-se à manifestação, a seguir à Pagan.

A polícia imediatamente estabeleceu uma barreira para os impedir de avançar.

Ouviram-se gritos de "Vergonha!", centenas de apitos, gritos da multidão, activistas da Pagan parados recusando-se a avançar enquanto as pessoas retidas não se juntassem à manifestação...gritos de indignação pela fascização da polícia...não mostrando medo e resistindo conseguiram que a polícia se afastasse e que a manifestação seguisse o seu rumo. Dezenas de panos anti-Nato, anti-guerra, bandeiras anarquistas, tambores, slogans como "Nato terrorista", "A paixão pela liberdade é mais forte que a autoridade!"

"Activistas presos, liberdade já!", palhaços antimilitaristas em perfomances junto da polícia, a solidariedade anti-autoritária no final da manifestação que se prolongou no Rossio, no Largo Camões e em Monsanto, onde os activistas continuam presos, em protesto e exigindo a libertação dos activistas presos esta manhã durante a acção directa não violenta de bloqueio em Cabo Ruivo, à entrada da Cimeira da Nato.

A linha clara entre um nacionalismo balofo e decadente de uma esquerda, anquilosada e fascizante, e um antimilitarismo internacionalista pujante é, sem dúvida, uma das consequências da preparação e realização das actuais Acções anti-Nato, em Portugal.


Pimenta negra

Protesto pacífico anti-NATO no Parque das Nações baralha a polícia que deteve 40 activistas anti-guerra

Chefe de Polícia não sabe os crimes que incorrem os activistas pacíficos anti-NATO:

"ora portanto, os crimes em que incorrem são... alterações da ordem pública... e outras coisas que ainda estamos a averiguar..."

Enfim, é a polícia, e está tudo dito. Ou seja, prendem, e logo se verá do que é que se vai acusar, nem que se invente uma incriminação qualquer.

Será isto um Estado de Direito ou um Estado policial?

211110_antinatolisboa2Protesto pacífico anti-NATO e anti-Guerra no Parque das Nações reuniu dezenas de activistas que com música e faixas em que se lia «Nato game over» procuraram demonstrar o seu repúdio pela reunião em Lisboa dos senhores da guerra e do bloco político-militar mais agressivo e dotado de armamento mais ameaçador para o nosso planeta e toda a humanidade.

Os activistas manifestaram-se pacificamente nas imediações do Parque das Nações, onde decorre a cimeira da NATO no cruzamento da Avenida Infante D. Henriques com a Avenida de Pádua.

Inicialmente, os activistas concentraram-se em cima de um dos túneis, no cruzamento das duas avenidas, fazendo-se ouvir ao som de tambores.

Os manifestantes derramaram tinta vermelha no chão, num acto simbólico daquele que consideram ser o sangue derramado nas acções bélicas da NATO.

O protesto foi simbólico e pacífico, com recurso ao derrame de sangue artificial no chão, simbolizando o sangue das vítimas da guerra.

Além do Portugal, também activistas provenientes de Espanha, Finlândia, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Holanda e Polónia juntaram-se nesta acção não-violenta, exercendo o direito à desobediência civil, para contestar e questionar o militarismo dos senhores da guerra que estão reunidos na Cimeira da NATO.

A polícia que há longo tempo esperava manifestações violentas acabou por intervir para lavar a tinta vermelha que tinha sido derramada no piso da rua e veio a deter 40 activistas que estavam a manifestar-se pacificamente contra a guerra e a morte de mais 70.000 pessoas provocadas pelas forças militares da NATO, o bloco político-militar que escolheu desta vez Lisboa para a realização da sua cimeira que tem como objectivo a aprovação da nova estratégia militar daquela organização.

Os detidos foram encaminhados para as carrinhas do Corpo de Intervenção da PSP.

Apesar do carácter pacífico do protesto, a acção mobilizou largas dezenas de agentes policiais entre elementos do Corpo de Intervenção, da Brigada de Trânsito e polícias à paisanas que não encontraram resistências nem se depararam com actos violentos o que confundiu a polícia, pois esta tinha sido treinada e mentalizada para confrontar-se com actos violentos.

Uma cena irrisória simbolizava toda aquela situação quando um transeunte berrava com a polícia: "Isto não é uma bomba, é um frasco para fazer chichi", refilava o homem que queria atravessar o cruzamento, acabando por conseguir, devido à insistência.

Fonte: informações da imprensa online

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