O seu delito: informar por e para os trabalhadores e trabalhadoras, para as de abaixo, dar voz aos movimentos sociais e populares de fala hispana e nom ter papas na língua para informar do que a burguesia nom quer que apareça nos mídia.

O regime espanhol, mostrando ser um dos estados menos democráticos da Europa, quer encerrar este meio de comunicaçom por umha suposta “apologia da violência”.

Quem visitar Kaos, logo compreenderá que por trás desta suposta acusaçom nom há negumha intençom de dar cabo da violência senom de criminalizar um meio que nom é controlado pola oligarquia espanhola. Há um ataque directo à liberdade de expressom.

Desde quando se combate a violência encerrando um jornal?

O ingente trabalho de Kaos por dar voz aos que luitam, por contribuir à igualdade social e à paz todos os dias do ano, fijo, como nom podia ser doutra maneira, que fosse para nós um meio referencial, um jornal amigo, um parceiro de luita.

Perante a gravidade dos factos, encorajamos a todos os leitores e leitoras do Diário Liberdade, a apoiardes com a vossa assinatura o manifesto que Kaos publicou no seu site.

A seguir colamos o abaixo-assinado traduzido ao galego para o mundo lusófono:

COMUNICADO DE KAOSENLARED

Perante a constante criminalização dos meios de comunicação e movimentos sociais alternativos e após a petição da Câmara de Barcelona de solicitar à procuradoria que valorize a possibilidade de abrir diligências contra Kaosenlared.net e outros meios alternativos, a objecto de pesquisar uma suposta apologia da violência cometida por ditos sites, os/as abaixo assinantes queremos expressar o seguinte:

1- Kaosenlared.net manteve sempre uma atitude rigorosa e sem incitar a nenhuma violência no tratamento da informação, o que o converteu no meio de transmissão fundamental para difundir as informações publicadas pelos diferentes autores e autoras através do sistema de Livre Publicação, bem como pelos integrantes de sua equipa de colaboradores (personalidades reconhecidas de todos os âmbitos do pensamento da esquerda de todo mundo), o que o define como um meio de comunicação alternativa,  plural, livre e veraz, e, em nenhum caso, como amparador ou impulsor de violência alguma.

2. Na era da informação, da Internet, da globalização informativa e da proliferação da denominada guerra de quarta geração  -guerra mediática-, as classes dominantes voltam a tentar criminalizar a informação alternativa das classes populares.

3. Achamos que esta acção faz parte de uma campanha de maior calado, uma campanha cuja finalidade última é a criminalização dos Movimentos Sociais, aos que os meios de informação alternativa lhe dão a voz e o espaço que lhe é negado por norma nos meios de comunicação controlados pelos donos do mundo: o capital  e a burguesia.

4. O silenciamiento das opiniões alternativas e das pessoas que lutam por um mundo melhor é evidente, basta com analisar como se informa de qualquer postura alternativa nesses meios. Ou inclusive como os comunicados dos movimentos sociais não são nem sequer publicados nestes.

5. Os meios de comunicação que estão ao serviço das classes populares e do povo trabalhador, reivindicam a paz. Paz que indivisivelmente está unida à justiça social. Os objectivos do povo nada têm que ver com as pantomimas monstruosas que vivemos cada dia, sustentadas sobre uma estrutura sócio-económica de submetimento e de escravatura moderna.

6. A luta da esquerda anticapitalista, sumidos na precariedade laboral e social, o assédio policial e judicial, precisa meios de comunicação contra o poder hegemónico, é parte fundamental de nosso direito à liberdade de expressão e organização. Direito humano e democrático que ninguém civilizado pode negar.

7. Se Kaosenlared.net ou outros meios alternativos, fossem fechados, estar-se-ia a vulnerar toda a legislação espanhola e internacional em matéria de liberdade de expressão.  Esta legislação  vira a responsabilidade dos factos imputáveis nos autores dos artigos, e não nos meios que servem como simples mecanismo de transmissão dos mesmos. Não há razão alguma para actuar judicialmente contra estes meios alternativos. A apologia da violência, só tem lugar no Código Penal espanhol se for realiza por motivos racistas, antisemitas ou ideológicos (artigo 510 do Código Penal) e justamente Kaosenlared.net é exemplo na defesa dos  direitos das minorias e de respeito para todas as ideologias democráticas.

8. Expressamos a nossa solidariedade e apoio a Kaosenlared.net e ao resto de meios alternativos "assinalados" nos últimos dias, bem como o nosso profundo mal-estar por este novo ataque à liberdade de expressão.

9. As pessoas que trabalhamos, escrevemos e lemos kaosenlared somos contra a criminalização dos meios de comunicação alternativos e dos movimentos sociais.

10. Nossa luta está na batalha das ideias e pela informação profissional e alternativa. Não conhecemos mais armas que a palavra, os argumentos razonados e o pensamento crítico. Somos gente de paz.

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 Para aderir ao manifesto em apoio a Kaosenlared e à liberdade de expressão e opinião podem enviar a sua assinatura a http://www.kaosenlared.net/assinaturas.php [Indicar, faz favor, nome e apelido, país e profissão]

 PARA VER Os/As ASSINANTES >>>>

Solicitamos e agradecemos a todos os colegas e parceiras, leitores, leitoras, utentes e utentes de Kaosenlared, a difusão deste manifesto por todos os meios possíveis.

ASSINANTES

Manuel Márquez Berrocal, Historiador, professor e fundador de Kaosenlared (Països Catalans)

Pedro Antonio Honrubia Hurtado, Licenciado em Filosofia e membro do Colectivo Kaosenlared (Andaluzia)

Diana Cordero, Jornalista e pesquisadora e membro do Colectivo Kaosenlared (Argentina)

Carlos García Enrique, Conflitólogo e membro do Colectivo Kaosenlared (Països Catalans)

Anibal Garzón Baeza, Sociólogo e membro do Colectivo Kaosenlared (Països Catalans)

Sergio de Castro Sánchez, Licenciado em Filosofia, professor e membro do Colectivo Kaosenlared (Estado espanhol)

Teo Navarro Guardia, Licenciado em história, professor de adultos e membro do Colectivo Kaosenlared (Països Catalans)

Maurício Castro, Licenciado em filologia Galego-portuguesa, professor e membro do Colectivo Kaosenlared (Galiza)

Lorena Aguilar Aguilar, membro do Colectivo Kaosenlared (México)

Alfonso Sastre, Dramaturgo (Euskal Herria)

Carlos Tena, Jornalista (Andaluzia)

Fermín Muguruza, cantante e músico (Euskal Herria)

Guillermo Toledo, actor (Estado espanhol)

Iñaki Errazkin, Periodista (Andaluzia)

Jorge López Ave, Professor (Andaluzia)

Fernando Buen Abad Domínguez, Filósofo (México)

Pep Valenzuela Perez, Jornalista (Brasil)

Oriol Sabata, Librered.net (Països Catalans)

Juan Kalvellido, Desenhador (Andaluzia)

Ángeles Maestro, médica, Corriente Roja (Estado espanhol)

Alejandro Andreassi Cieri, Professor da UAB (Estado espanhol)

Paco Fernández Buey, Professor UB (Estado espanhol)

Salvador López Arnal, Professor UNED (Estado espanhol)

Pascual Serrano, Jornalista (Estado espanhol)

Carlos Rivero Collado, Professor (EUA)

Jean-Guy Allard, Jornalista (Canadá/Cuba)

Raul Bracho, Jornalista (Venezuela)

Carlos Taibo, Professor ciência política e escritor (Estado espanhol)

Vicente Romano, catedrático jubilado e escritor (Estado Espanhol)

Santiago Alba Rico, Filósofo, escritor e ensaista (Estado espanhol)

Iñaki Gil de San Vicente, escritor (Euskal Herria)

Carlo Frabetti, escritor (Estado espanhol)

Manuel F. Trillo, Professor (Andaluzia)

Jaime Richart, Licenciado em Antropologia pola UNED, e Doutor em Direito pola Universidade Complutense (Estado espanhol)

Decio Machado, jornalista (Estado Espanhol)

Atilio Borón, sociólogo e politólogo (Argentina)

Remedios García Albert,  Perseguida por defender e apoiar a busca de saídas dialogadas aos conflitos (Estado espanhol)

Miren Etxezarreta, Catedráitca emérita da UAB. (Catalunya)

José León Lozano, Secretário Geral da UJCE (Estado espanhol)

Eva Sastre Forest, Editorial HIRU (Euskal Herria)

Giorgio Trucchi, Jornalista (Nicaragua)

Josep Garganté, trabalhador de autocarros de TMB e filiado à CUP de Barcelona (Països Catalans)

Carlos Martinez García,  Presidente de ATTAC Espanha (Estado espanhol)

Javier Parra, director de larepublica.es (Estado espanhol)

José María Pedreño Gómez, Presidente da Federação Estatal de Foros pola Memória (Estado espanhol)

Pepe Gutiérrez-Álvarez, escritor e presidente da Fundação Andreu Nin (Estado espanhol)

Manuel Tapial, activista em defesa dos direitos humanos (Països Catalans)

Laura Arau, freelance e activista (Països Catalans)

Esther Vivas, Izquierda Anticapitalista (Països catalans)

Unai Aranzadi, Jornalista e documentalista (Euskal Herria)

Martxelo Díaz, Jornalista (Euskal Herria)

Silvia Delgado, Poeta (Euskal Herria)

Manuel Muñoz Navarrete, licenciado em Filologia e colaborador de Kaos en la Red (Andaluzia)

Pedro Echeverría V., jornalista e professor universitario (México)

René Zúñiga, escritor, jornalista- Vinculación y Medios, Somosuno Radio- Monterrey (México)

Diego Mena, Anarcopalhaço e Agitador Cerebral no tempo de lazer, para além de Neurólogo (Estado espanhol)

JM Álvarez, operário (Estado espanhol)

Raúl Camargo, militante Izquierda Anticapitalista e colaborador de Kaosenlared  (Estado espanhol)

Rita Gonzalez Muñoz, Trabalhadora de serviços de limpeza e Presidenta do Cté de Empresa de ISS de Terrassa (Països catalans).

Adrià Márquez, estudante (Països Catalans)

Patricia Manrique Fernández, filósofa e redactora do jornal Diagonal (Cantábria)

Madalena Barahona. Professora da Universidade de Vigo, Socióloga  (Galiza)

José Santos, Professor da Universidade de Vigo (Galiza)

Rafael Pessini, colaborador de Kaosenlared (Andaluzia)

Mario Cuéllar, Analista (Estado espanhol)

Maité Campillo, Actriz (Euskal Herria)

Jónatham F. Moriche, Trabalhador de Artes Gráficas; militante de ATTAC e IU; colaborador de Kaosenlared e Rebelión (Estado espanhol)

J. Manuel Arango C., Director  Rede Independente de Comunicação Alternativa CLARIN da Colômbia (Colômbia)

Olivier Dubois, fotografo/videasta (Canadá)

Antonio José Carretero Ajo, Director Rojo y Negro, CGT (Estado espanhol)

Manuel Sutherland, Coordenador de Formação da Associação Latinoamericana de Economia Política Marxista (ALEM) (Venezuela)

Fernando Dorado, trabalhador social e dirigente agrário(Colômbia)

Javier Adler, Professor (Estado espanhol)

Roosevelt Barboza, colaborador Kaosenlared (Venezuela)

Por motivos de espaço, o resto de assinantes podes conferí-los em:

Organizações e Movimentos sociais

http://www.kaosenlared.net/firmas.php

Assinantes I

Assinantes II