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Assassinaram na Colômbia a delegada de Direitos Humanos que auditou a fossa comum de La Macarena

230810_fossaColômbia - AVN - [Tradução do Diário Liberdade] Os Comitês Permanentes pela Defesa dos Direitos Humanos, da Audiência Pública e a Marcha Patriótica, denunciam o assassinato da ativista dos direitos humanos, Norma Irene Pérez, que conformou a delegação que auditou a maior fossa comum da América Latina localizada em uma localidade próxima ao forte militar de La Macarena.


Igualmente o comitê seccional de direitos humanos de Alto Guayabero denunciou ante a comunidade internacional da dirigente comunal, quem desapareceu no dia 7 de agosto passado.

Em estranhas circunstâncias foi encontrado o cadáver da dirigente que conformava o comitê da Audiência Pública realizada no dia 22 de julho, no município de La Macarena, resenhou o sítio Web www.comitepermanente.org .

Pérez era a presidenta do Comitê de direitos humanos de La Unión e, por sua vez, fazia parte da junta de Ação Comunal com o Comitê de Conciliação e membro do comitê regional de direitos humanos da região de guayabero do departamento do Meta, onde se instalaria a superbase militar dos EUA no país andino.

Também participou no comitê organizador da marcha patriótica levada a cabo nos dias 19, 20 e 21 de julho de 2010 e da audiência pública.

O portal publicou “a suposta detenção, desaparição e execução extrajudicial da senhora Norma Irene Perez, identificada com o CC 40.206.080, de quem não se voltou a ter conhecimento desde o dia 7 de agosto de 2010, entre 7h e 8h da manhã, quando dirigia-se a sua casa depois de sair de uma assembleia com a junta de ação comunal da referida localidade, posteriormente seu corpo foi encontrado nas estranhas circunstâncias no dia 13 de agosto de 2010 na jurisdição da calçada de La Unión, do município de La Macarena do departamento de Meta”.

O comitê adverte que a zona antes e depois do macabro encontro já se encontrava fortemente militarizada por tropas do exército nacional, especialmente nos municípios da Macarena, San José del Guaviare e San Vicente del Caguán.

“A comunidade afirma que o exército encontra-se na aldeia dos oásis, sítio próximo de onde ocorreram os fato”, ressaltou o texto.

O ex-presidente Álvaro Uribe, no dia 25 de julho passado, mencionou desde La Macarena que: “o terrorismo, nessa combinação de formas de luta, enquanto através de alguns porta-vozes propõe a paz, através de outros vem aqui a La Macarena buscar como desacreditar a Força Pública, como a síndica de violação de Direitos Humanos”.

Segundo o portal, esta declaração do mandatário “pôs em grave risco as organizações convocadas, as organizações civis, e em geral todos os assistentes da audiência, em especial a população camponesa que assistiu a realização das denúncias”. Neste sentido, as organizações que respaldaram a audiência expuseram seu repúdio a ditas declarações do Chefe de Estado e da Cúpula Militar na região da Macarena, pois alegam que põem em risco a vida dos organizadores.

“Estamos indignados e ofendidos por tais comentários. Além disso, estamos gravemente preocupados, porque estas alegações evidentemente põem em perigo as vidas das vítimas, dos defensores de direitos humanos e os políticos da oposição que participaram na audiência”, resenhou o portal.

“Em vez de atacar as vítimas e os que tentam trazer à luz as violações de direitos humanos, o Presidente Uribe deveria estar apoiando seus esforços e trabalhando com eles para assegurar que os soldados responsáveis sejam levados ante a justiça”.

Norma Pérez era camponesa, agricultura, defensora dos direitos humanos e mãe de quatro (4) menores, entre eles uma menina de 14 anos de idade, um garoto de nove (9) anos de idade, uma menina de seis (6) anos de idade e uma garotinha de quatro (4) anos de idade.

 

Fonte: AVN

Traduzido para o Diário Liberdade por Lucas Morais (@luckaz)


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