Segundo informava o jornal soberanista Galizalivre, os espectáculos da Olympus proferiam mensagens homofóbicas, racistas, sexistas e de caricaturizaçom da nossa língua, e assim foi confirmado no próprio blogue da orquestra.
Se bem a mensagem foi apagada ao pouco de ser postada, a caché do Google permite ainda consultar e confirmar a presença dos rançosos valores aludidos, como pode ser verificado na seguinte ligaçom: http://j.mp/a9wyAM
Assim, 'Peke', que se autodefine noutras mensagens do blogue como 'carinhoso e palhaço' chama de subnormal, sinvergüenza, paleto, cabrón de mierda ou baboso asqueroso à pessoa que informou Galizalivre sobre os actos de racismo que tiverom lugar em Ordes na passada semana, recomendando o ingresso da mesma num centro para 'deficientes mentais' do que o referido 'Peke' tem conhecimento.
Tirando novamente de discurso homofóbico, 'Peke' adverte à pessoa informante: "Si es un tio, quiero y deseo que le den por el culo", cambiando do castelhano para o galego com valor enfático negativo, num exemplo de grande utilidade para a sociolinguística, ao proferir o comentário no que fai apologia da violência machista: "si es una chica me gustaría darle una patada en la cona".
Final e surpresivamente, 'Peke' fecha a missiva com a sentença: 'Y ahora que venga alguien a decirme que no tengo educación, porque me cago en todos sus muertos'.
Como informávamos ontem no Diário Liberdade, o colectivo anti-lgbtfobia Panteras Rosas GZ apresentou no seu blogue um modelo de denuncia colectiva contra atitudes homofóbicas, sexistas e racistas nos cenários do País.
A denúncia pode ser assinada enviando um correio electrónico para o endereço panterasgz@gmail.com indicando os seguintes dados:
Colectivos: Nome e concelho.
Individual: Nome completo, ocupaçom e concelho.
Ainda, podem ser enviadas queixas individuais para o endereço da própria orquestra: info@orquestaolympus.net
Fotos tiradas do blogue da Orquestra Olympus