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Greve nos bancos: justiça cega, mas não muito

161011_banco_greveBrasil - APN - [Emanuel Cancella] A mídia já disse tudo o que tinha que dizer dos bancários, e de forma pejorativa, sobre a greve.


Sindicatos contratam desempregados para piquetes, dificuldade da sociedade no pagamento das contas e aposentados sofrem para receber os salários.

Enquanto isso os banqueiros "padecem" em algum cruzeiro pelo mundo, tomando uísque doze anos, comendo caviar etc. Tudo isso com dinheiro do correntista através dos lucros estupendos, dos juros maiores do planeta e ainda o reforço oriundo do não pagamento de impostos através das brechas legais e imorais. Sem esquecer que os banqueiros não produzem nada, a não ser a agiotagem oficial.

E a greve continua! Será que os tribunais que julgam essas greves não enxergam nada além dos trabalhadores, impondo multas impagáveis aos sindicatos, efetivo mínimo etc. Será que não daria para a Justiça cega, mas não muito, dar uma espiada nos banqueiros?

Na greve, o bancário é obrigado a ficar em casa, se botar os pés na agência em que trabalha está sumariamente demitido e não trabalha mais no setor, por isso o uso dos desempregados no piquete.

O aumento real se vier, não vai além de recompor um salário baixo que não chega nem ao mínimo do DIEESE (R$ 2. 194). Para não deixar dúvidas, num dos maiores bancos privado do país, no Bradesco, o jornal do sindicato se chama "Bradescravo".

A greve continua, também pudera. As operações bancárias também continuam a ser realizadas através das máquinas onde os banqueiros cobram taxas extorsivas e ainda existe a possibilidade de os bancários pagarem os dias parados da greve, o que daria mais dinheiro aos banqueiros. Na verdade os banqueiros ganham também com a greve!

Além de os banqueiros terem um aliado poderosíssimo, que é a mídia, existem boatos fortíssimos de que os banqueiros patrocinam alguns magistrados em férias ao redor do mundo. A parcialidade dos tribunais no julgamento da greve dos bancários reforça, infelizmente, a veracidade dos boatos.

Emanuel Cancella é diretor do Sindipetro-RJ.


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