Nascido em 1994 com o nome de 'O Correo Galego' e repaptizado em 2003 como 'Galicia hoxe', tem sido nestes anos o único meio impresso de saída diária às ruas galegas na língua do nosso país. Se bem é certo que a sua subsistência só tem sido possível mercé das ajudas institucionais, nom é menos certo que essa é exatamente a situaçom dos restantes jornais publicados na Galiza, incluídos os de maior tiragem como La Voz de Galicia.
Apesar de pertencer a um grupo empresarial reacionário como é o compostelano 'Grupo Correo Gallego', a linha editorial do 'Galicia hoxe' tem sido mais aberta do que a maior parte dos jornais impressos na Galiza, dando cabimento a umha maior pluralidade informativa e dedicando um espaço maior do habitual à cultura galega. Umhas páginas que contrastárom com o seu 'irmao espanhol', o El Correo Gallego, de linha editorial ultra-reacionária e que, contrariamente ao 'Galicia hoxe', continua a receber fortes subsídios, tal como outras empresas jornalísticas da direita pró-espanhola.
A crise dos meios impressos e digitais em galego isolacionista continua a aumentar com a sucessom de desapariçons: Vieiros, A Nosa Terra, A Peneira, Gz Nación e, agora, Galicia Hoxe, que tal como A Nosa Terra, manterá, por enquanto, a sua ediçom digital na internet.
Entretanto, mantenhem-se vários projetos informativos populares em galego em ediçom impressa ou digital. É o caso do mensal Novas da Galiza e dos diários eletrónicos Galizalivre ou o nosso Diário Liberdade, todos eles generalistas e alheios a subsídios oficiais, além doutras páginas centradas em temáticas diversas.