A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para tentar dispersar cerca de 700 manifestantes que bloquearam a avenida Paulista, no sentido da Consolação, região central de SP, em protesto contra a proibição da Marcha da Maconha.
Cerca de 100 PMs, a maioria da Tropa de Choque, estão no local.
Mais cedo, durante a concentração no vão livre do Masp, um grupo de skinheads trocaram ofensas com os manifestantes.
Na sexta-feira à noite, a Marcha da Maconha foi proibida por uma decisão judicial, a pedido do Ministério Público. De acordo com o relator do processo, desembargador Teodomiro Mendez, o evento "não trata de um debate de ideias, apenas, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha" que favorece "a fomentação do tráfico ilícito de drogas".
No Rio, a marcha ocorreu no último dia 7 com a proteção de um habeas corpus preventivo, que garantia que os manifestantes não seriam presos no ato.
Já em Vitória, o Ministério Público acionou a Justiça pedindo a proibição do movimento, mas a Justiça negou o pedido e a marcha foi realizada com a presença ostensiva de policiais também no dia 7.
Com Agências