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Quase umha centena de pessoas concentrou-se em Ferrol sob a chuva e contra a guerra imperialista

300311_concentralibiaGaliza - Diário Liberdade - A forte chuvada que caiu sem parar durante toda a tarde da terça-feira sobre Ferrol nom impediu que quase umha centena de pessoas se concentrasse na praça do concelho, convocadas pola Assembleia Popular contra a Guerra.


Na concentraçom participárom entidades do movimento popular e o tecido associativo ferrolano, como as independentistas NÓS-UP e Briga, a anarquista Uniom Libertária ou a Associaçom Fuco Buxám, além de pessoas a título particular. Também participárom representantes dos institucionais BNG e IU.

Entre as palavras de ordem coreadas, salientamos "Galiza, Líbia solidariedade", "O capitalismo é o Terrorismo", "Nem guerra que nos mate, nem paz que nos oprima" e "Nom à guerra imperialista".

Nova convocatória de assembleia aberta para esta quarta-feira

Para esta quarta-feira, dia 30 de março, às 20 horas, foi convocada umha nova assembleia no Centro Social da Fundaçom Artábria, no bairro ferrolano de Esteiro, para avaliar esta primeira iniciativa contra a guerra imperialista na Líbia, e para decidir novas atuaçons da Assembleia Popular contra a Guerra.

Reproduzimos a seguir o manifesto lido no fim da convocatória:

A Assembleia Popular contra a Guerra" manifesta e denuncia:

Líbia: um país que possui 3,3% das reservas de petróleo do mundo, e que se encontra geoestrategicamente situado em meio de países com recentes e importantes mudanças políticas, está a ser atacado por umha coligaçom de países enriquecidos.

Mais umha vez, encontramos que perante as revoltas que estám a suceder numha parte do mundo (desta vez, o Norte da África) as potências ocidentais emergem como juízes do planeta e, embandeirados polos Estados Unidos, com o Prémio Nobel da Paz à sua cabeça, optam por exercer o controlo sobre estes levantamentos para assim defender os seus próprios interesses. Curiosamente, os que agora optam pela intervençom armada em Líbia som os mesmos que de sempre mantiveram e apoiárom os ditadores na zona, aos quais vendêrom as armas e declarárom amigos. Com um único fim: manterem o controlo das matérias-primas e de um espaço estratégico para a Europa e os seus aliados.

As potências atacantes nom estám interessadas numha soluçom pacífica do conflito. Todos e todas sabemos que os efeitos da intervençom da NATO vam ser desastrosos. Como muito bem mostra a história colonial de Ocidente.

A escusa que se escolheu deixa ver a hipocrisia dos governos que a promovem: a ajuda humanitária. Continuamente vemos no mundo conflictos que som ignorados pese a estar a produzirem-se verdadeiras matanças. Faz quase nom dois anos vivemos umha autêntico massacre na faixa de Gaza: mais de 1500 mortos deixárom os bombardeios israelitas, praticamente todos civis.

Será que essas pessoas custam menos?

Porque entom a ONU nem pensou em tomar medidas sérias contra o Estado israelita?

Outro exemplo temo-lo agora mesmo no Bahrein ou Iémen. Parece que as relaçons estabelecidas entre os ditadores destes países com o governo EUA, pesam tanto que até inclusive se permite a entrada de soldados de outros países, como os de Arabia Saudita, para "proteger" as ditaduras amigas.

O governo de Zapatero, o qual entrou no poder fazendo retornar as tropas do Iraque, guerra em que Aznar nos embarcara, toma agora umha medida do mesmo corte, que por muito que esteja abrigada pola ONU, deixa ver o cinismo em que estám a mover-se as potências ocidentais. O facto de que fosse abrigada nunca justificará esta intervençom na Líbia. Nunca se viu que a maneira de proteger os civis seja bombardeando o povo.

Perguntamos-nos: Tenhem diferente valor os civis dependendo em que bando se encontrem?

A mentira faz parte do ADN das potências atacantes, já nom podemos acredidá-las quando nos falarem de bloqueio aéreo: sabemos que bloqueio significa bombardeio; e quando falam de paz, sabemos que significa guerra. As palavras que utilizam significam o contrário do que som ao saírem das suas bocas. Os direitos humanossom os direitos de Repsol e Gás Natural.

O Estado espanhol tem vendido à Líbia desde 2005 armas por valor de 10,7 milhons de euros a, e durante o 2010 exportou-lhe equipamento militar por valor de 6,8 milhons de euros. Agora, em 2011, mobiliza uns 500 militares, quatro avions de combate F-18, um aviom cisterna, umha fragata F-100 (que, já agora, partiu de Ferrol), um submarino e um aviom de vigiláncia marítima para combater contra essas outras armas que anteriormente venderam.

É hipócrita e irresponsável dizer que todo isto supom um contributo a paz.

Uma segunda guerra livra-se atualmente nos meios de comunicaçom, onde os interessados alcançárom umha polarizaçom da notícia, dando-se a entender perceber que, se nom fores a favor desta guerra "legal", és a favor do ditador Gadaffi. A realidade nom é esta.

A Assembleia Popular contra a Guerra demanda a cessaçom imediata das agressons de corte imperialista antes de que se derrame mais sangue inocente. Manhá mesmo este ataque pode converter-se numa tragédia de tais dimensons como a da guerra do Iraque, onde mais de um milhom de mortos evidencian o desastre de umha intervençom armada coma resoluçom de conflitos. Mas os meios de comunicaçom seguem a vender-nos que ambos som conflitos totalmente diferentes, e que o de hoje está inteiramente justificado, jogando assim um papel essencial na propaganda belicista.

Nom podemos ser cúmplices da miséria da guerra.

NOM À GUERRA IMPERIALISTA

Foto: Diário Liberdade.


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