O Grupo está até o momento interditando a rodovia, o protesto é contra o decleto 7056/09, que fechou vários postos da FUNAI por todo país, prejudicando incondicionalmente varias aldeias e indígenas vivendo em cidades, hoje a coordenação técnica mais próxima das terras deles é da Funai em Colíder – distância superior a 250 km.
O grupo ainda cobra a homologação de sua TI, que já fora demarcada, mas até hoje nada foi feito e os Terenas continuam expostos a pistolagem, recurso que os fazendeiros adotam para manterem indígenas longe das propriedades, que foram tomadas dos indígenas a base de muita violencia.
Desde 1997 o Incra, em cooperação com a Funai, e, segundo foi estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, assumiu o compromisso de conseguir imóveis para assentá-los. Em março de 2002 o governo federal se comprometeu em adquirir três propriedades na região de Guiratinga, porem até hoje não passa de promessa. Os processos de aquisição das fazendas Tarumã, Floriano e Vale do Areia, para assentar o povo Terena, foi entregue, em Brasília, ao Conselho Diretor do Incra no início de abril de 2002, pelo superintendente do Incra em Mato Grosso. Na época a FUNAI de Rondonópolis, informou que a área foi avaliada em mais de R$ 10 milhões e o governo não possuia esta quantia, assim os indigenas vivem em area de conflitos, sem a terra garantida.
As lideranças querem uma audiencia com a presidência da Funai (Fundação Nacional do Índio) para obter a garantia da criação deste núcleo, mas Marcio Meira, que ocupa o cargo de presidente do órgão desde 2007, mesmo contra a vontade dos povos indigenas, se recusa a atender os indigenas.
Segundo o cacique Pedro Luis será liberado apenas o trânsito de ambulâncias e carros do Corpo de Bombeiros, para garantir o atendimento as urgencias e emergencias, ele ainda afirma que não há previsão para o término do protesto.
Todo nosso apoio luta do Povo Terena!