Após semanas de propaganda nos meios, preparando o caminho para a reforma com o pretexto dos cámbios demográficos que, dim-nos, fam a reforma imprescindível para manter o sistema nas próximas décadas, a Comissom do Pacto de Toledo aprovava o passado 29 de Dezembro as recomendaçons prévias à aprovaçom da reforma polo governo o 28 de Janeiro.
Embora fiquem aspectos por concretizar, estas recomendaçons pretendem o retraso da idade de jubilaçom, que poderia chegar aos 67 anos como quer o PSOE, e o incremento do período mínimo de quotizaçom para o cálculo das pensons, que de 15 anos poderia passar a 20 ou 25. Também se favorecerám os planos de pensons privados, como desejam bancos e empresas de seguros.
Umhas medidas que nos farám trabalhar durante mais anos para recebermos depois ainda menos. De facto calcula-se que a pensom média diminuirá polo menos um 10% se esta reforma é aprovada. As pensons de miséria que os trabalhadores e trabalhadoras reformadas recebem na Galiza, situadas em 656,27 euros de média (longe da média estatal de 784,64 euros), serám ainda mais miseráveis, tendo em conta ademais o continuidado aumento do preço de produtos e serviços básicos.
A verdadeira razom nom é outra que a ilimitada vontade de rapina de umha burguesia que aproveita o contexto de crise para forçar reformas que lhe permitam recortar direitos sociais e laborais e aumentar os seus ganhos espremendo mais e mais a classe trabalhadora.
Nom podemos consentir mais reformas antipopulares, é hora de mobilizar-nos maciçamente para demonstrar-lhes que nom o vamos consentir. É necessária umha mobilizaçom ainda maior e mais contundente que a da greve geral do 29-S.
NÓS-Unidade Popular fai um apelo ao povo trabalhador galego para convertermos a Greve Geral nacional convocada pola CIG para o 27 de Janeiro num êxito e numha mostra de combatividade e de rejeitamento desta e de todas as políticas antiobreiras do governo espanhol.
Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 4 de Janeiro de 2011