A designaçom de Filgueira Valverde como pessoeiro no dia mais simbólico da Língua e Cultura Galega é um aldraje para todos os cidadaos que sofrêrom torturas, morte, cadeia, e exílio em defesa das liberdades do povo galego. Assim mesmo um insulto a toda a história de resistência e defesa da língua e cultura galega levada a cabo polas mulheres e homens, e distintas associaçons culturais do País na longa noite de pedra.
O falangista Filgueira Valverde participou desde o começo do Alçamento Fascista do ano 1936, formou parte do mesmo, e tanto polo rádio como em jornais chamou em tomar parte do genocídio franquista. Naqueles momentos centos e milheiros de galegos eram desaparecidos com um tiro na caluga na beira das estradas. Como prémio foi procurador nas Cortes franquistas, entre outros muitos postos de poder que possuiu no Regime Clerical-Fascista. Regime que fizo da perseguiçom mais feroz da língua e cultura galega um dos seus objectivos, e extirpar deste jeito toda raizame de pertença à naçom galega, com conseqüências que hoje estamos a padecer os cidadaos galegos.
Nengumha obra literária, cientifica, artística, pode acochar à trajectória social e política de umha pessoa. A dignidade de um povo e de umha cultura nom é indiferente à barbárie.
A língua a cultura galega nom pode estar seqüestrada por uns mandarins/nas que se consideram com direito de pernada.