Salve a Aldeia Maracanã! Pela Constituição da 1a. Universidade Indígena do Brasil!
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Cerca das 14 horas – Após um período muito tenso em que se esperava a entrada da Polícia, o momento agora é de negociação do lado de fora. A informação que nos chega é a de que o Batalhão de Choque ensaiava uma entrada SEM mandado judicial, apresentando um documento inválido. Fala-se que toda a movimentação foi, portanto, em primeira análise, ilegal. Não há razão apresentada até o momento pelo governo do estado para o deslocamento do Choque até a Aldeia. Além disso, as pessoas que estão no interior da Aldeia estão impossibilitadas de sair, o que pode caracterizar cárcere privado.
A Polícia Federal interveio e, após uma conversa entre PF e o comandante da operação, as coisas parecem mais estáveis, mas existe a iminência de um mandado ser expedido a qualquer momento. Representantes da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, da Defensoria Pública da União, da PF e da PM/governo conversam saídas possíveis. Neste momento, o Defensor Público Daniel Macedo e o deputado estadual Marcelo Freixo, presidente da CDH/Alerj, entraram na Aldeia para conversar com os defensores da Aldeia. Do lado de fora, policiais do Choque colocaram as máscaras de gás, não se sabe se por pura provocação.
Não para de chegar pessoas que querem apoiar a luta, todos estão entrando pelo muro lateral. Segue a convocação: Quem puder vir, que venha! O dia pode ser longo, e parte das pessoas podem se dispersar ao longo do dia.
Em todos aqui, o sentimento é de que depois de tantos absurdos, o governo do estado conseguiu criar um poder de mobilização e resistência contra suas arbitrariedades.
Não passarão!
A ALDEIA É NOSSA!