O procurador acabou de provocar nesta manhá a suspensom do julgamento, ao existir erros na elaboraçom do escrito de acusaçom e tentar aumentar o pedido de penas para dous dos acusados (em um ano de cadeia para cada um deles). A escassa seriedade deste fijo com que inicialmente pedisse penas diferentes para pessoas acusadas com iguais cargos. Essa inconsistência, somada ao facto de que várias testemunhas policiais da acusaçom estám em Madrid nestes dias para reprimir várias manifestaçons, provocou que a juíza que leva o caso acabasse por ditaminar a suspensom do processo.
Ao todo, quase 50 anos de prisom e multas de mais de 30.000 € sob as acusaçons de atentado, estragos e danos é o que pede o procurador para as 12 pessoas no processo (nom de maneira idêntica para todas elas), no que o coletivo de vítimas do processo repressivo se classificou ontem como "julgamento político". Apenas umha das pessoas acusadas é imputada polos três cargos. Contodo, e segundo fontes do processo, os alegatos feitos pola acusaçom e apoiados em supostos testemunhos policiais som muito vagos e genéricos, sem fornecerem até o momento dados concretos.
Agora, voltará à instruçom e a retomada poderá demorar até março ou abril do ano próximo, segundo fontes do processo. Espera-se o testemunho de vultos de entidades ligadas ao regime espanhol, como Rosa Díez ou Gloria Lago.
Concentraçons e manifestaçons solidárias
Na tardinha de ontem, cerca de 200 pessoas percorrêrom as ruas de Compostela para denunciar o julgamento, classificado de "político" por várias pessoas acusadas. A manifestaçom saiu às 20:30 da Praça do Pam, avançou até a sede do ultradireitista Partido Popular, partido no governo da Galiza após umhas eleiçons recém realizadas e de mais do que duvidosa legitimidade.
As pessoas alvo da repressom neste processo denunciárom que elas simplesmente "se manifestárom por dignidade" contra a manifestaçom antigalega para a que o coletivo do ódio 'Galicia Bilingüe' trouxo autocarros de Espanha, oferecendo-os aos coletivos mais totalitários daquele país (tais como Falange Espanhola -partido do ex-ditador Francisco Franco; ou UPyD).
"Algumhas das pessoas processadas nom fôrom detidas nem identificadas" assinalárom para salientar a montagem sobre a qual alicerça todo este processo contra ativistas galegos/as, e que, aliás, volta trazer à tona a provável existência de arquivos policiais secretos por motivos ideológicos (isso tem sido denunciado mesmo por sindicatos policiais).
A presença policial no protesto do serám de ontem foi praticamente nula, ao contrário desta manhá no Tribunal das Fontinhas, em que elementos da polícia espanhola vigilárom a concentraçom pessoas de numerosas organizaçons galegas, no meio de gritos como "Vós, fascistas, sodes os terroristas".
Desde as 9:00 h e até passado o meio dia, várias dúzias de pessoas concentrárom-se às portas do edifício em que deveria ser encenado nestes dias o julgamento. O Diário Liberdade tentou informar do interior da sala, mas o seu repórter foi impedido de entrar por funcionários do regime espanhol.
Quando o processo foi suspenso, as e os manifestantes situárom-se na saída de veículos para poder encorajar a 'Teto', preso independentista galego dispersado polo regime a diferentes centros do país vizinho, e quem também é acusado neste julgamento do ódio. À saída do carro policial que o levou de volta a prisom, as pessoas berrárom "Teto amigo a Galiza está contigo".
Fotos do Diário Liberdade, de livre reproduçom de preferência citando fonte.