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270812 IndependenciaGaliza - Ceivar - A continuaçom expomos o comunicado com que os coletivos nacionalistas ourensaos comparecerom ontem, quinta-feira 23 de Agosto, perante os meios frente à Subdelegaçom do Governo espanhol em Ourense.


Ante o pacote de sançons dictado pola Subdelegaçom do Governo espanhol contra várias dúzias de participantes na Rondalha de celebraçom do Dia da Pátria Galega que tivo lugar o passado dia 19 de Julho em Ourense, as e os convocantes de aquele acto queremos manifestar:

1.      Que a Rondalha celebrada nas vésperas do Dia da Pátria foi -como vem sendo desde hai três anos- um acto lúdico e reivindicativo, no que a juventude nacionalista de Ourense percorre com música e bandeiras o casco velho da cidade para celebrar e reivindicar a Pátria Galega. Este ano, como todos os anteriores, foi um acto completamente pacífico, no que algo mais de medio cento de moças e moços reivindicamos a nossa nacionalidade por ruas pedonais, sem chegar nem se quer a cortar o tránsito.

2.      Que agentes da policia seguirom o desenvolvimento do acto, sem chegar a intervir em nengum momento, nem para identificar as pessoas participantes, nem para as informar de estarem a infringir norma algumha. A recepçom a posteriori de sançons de 400 euros por parte de várias pessoas nacionalistas (algumhas participantes no acto, e outras nom), pom de manifesto a existência de ficheiros políticos em maos da Policia e da Subdelegaçom do Governo, de listagens negras de activistas aos que se sanciona de forma automática pola sua filiaçom ideológica, sem necessidade de identificá-los no lugar dos feitos.

3.      Que hai umha contradiçom evidente no feito de que para o subdelegado do governo espanhol a Rondalha celebrada pola mocidade nacionalista suponha umha vulneraçom sancionável da Lei Orgánica que regula o direito a reuniom, mentres a ocupaçom das ruas polos centenares de pessoas que o passado 1 de Julho cortarom o tránsito, invadirom fontes públicas e figerom sonar buzinas e petardos até altas horas da madrugada para celebrar a vitória da selecçom espanhola no mundial de futebol, nom merece nengumha actuaçom administrativa. Se Roberto Castro Garcia insiste em manter as sançons a quem reivindica a pátria galega sem alterar a ordem pública, enquanto tolera e aplaude a quem reivindica a espanhola com grave transtorno para a vida normal da cidade, entenderemos que estamos ante um caso flagrante de discriminaçom ideológica e de prevaricaçom, e estudaremos a possibilidade de levar adiante umha querela judicial por estes feitos.

4.      Que estamos ante um caso evidente de perseguiçom política, que devemos enquadrar na queda imparável do governo espanhol no fascismo cru e nu. Que existe um intento de amedrentar e reprimir qualquer protesto popular em tempos de crise, de recortar ao máximo a capacidade e a liberdade da cidadania para se expressar e manifestar, e que todas e todos devemos ser conscientes de a que meta leva esse caminho. Que chamamos ao conjunto da cidadania e das forças sociais à solidariedade activa coas pessoas sancionadas, e a denunciar com firmeza qualquer intento de recorte dos nossos direitos e liberdades fundamentais.

Foto: TdLO


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