A Junta da Galiza, que afoga economicamente o desporto galego de base, destinará nesta ocasiom 290.000 euros para La Vuelta em concepto de “promoçom da imagem da Galiza”. Assim, a exaltaçom da “espanholidade” do país converge com a proibiçom do concurso de seleçons oficiais galegas em provas internacionais, o esganamento institucional ao desporto popular e a venda da Galiza como objeto de consumo turístico. É a proposta de quem afirmam se deve separar o deporto da política.
A presença de La Vuelta a España na Galiza é para a nossa Organizaçom umha provocaçom por parte dum Estado que nega a nossa condiçom nacional, consagra no seu quadro jurídico a vulneraçom dos nossos direitos políticos e teima, há séculos, com todo tipo de meios, em liquidar a nossa identidade nacional e popular impondo-nos a sua língua, cultura, nacionalidade e marco legal. Nestas condiçons, é impensável que La Vuelta poda percorrer a Galiza em condiçons de normalidade.
Impedir a normalidade e respostar como povo
Causa Galiza chama ao povo galego e, em particular, aos agentes sociais, sindicais e políticos com consciência nacional a impulsionar umha dinámica ampla, popular, descentralizada e participativa de rechaço e boicote à presença de La Vuelta a España em estradas, vilas, aldeias e cidades. O objetivo é impedir a celebraçom normalizada da prova e projetar a nível internacional a existência dum conflito político na Galiza num momento em que outras naçons sem Estado da Europa Ocidental dam passos face a independência.
Nesta resposta como povo é factível a participaçom maciça de pessoas, associaçons e coletivos locais, agentes sociais, sindicatos, organizaçons políticas, etc. Causa Galiza sugire inçar os percorridos com a legenda Galiza nom é Espanha!, exibir bandeiras galegas, apresentar moçons municipais contra a prova espanhola e utilizar todos os meios que permitam alcançar os dous objetivos políticos propostos: desnormalizar a prova espanhola e visibilizar a reivindicaçom independentista galega.
Está exclusivamente da nossa mao lograr que o nosso povo e a nossa condiçom de galegas e galegos sejam respeitados e que La Vuelta a España nunca mais pise o nosso país. Exerzamos agora sem complexos esta capacidade coletiva.