Comunicado emitido pelas Brigadas Abu Ali Mustafa, ala militar da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP)
Para as massas de nosso povo em Gaza e Cisjordânia, que resistem com orgulho; aos lutadores e lutadoras no interior, na Palestina de 48; ao nosso povo que marcha sobre brasas em Jerusalém; aos lutadores e lutadoras de regresso no exílio e a diáspora ...
No dia 25, o inimigo fascista continua sua guerra de extermínio perpetrada contra Gaza e, no entanto, a resistência continua em Gaza, atacando as forças de ocupação, quebrando seu orgulho e atingindo o seu exército covarde... Com a intensificação da agressão e os ataques dos assassinos sionistas derramando o sangue de nossa gente, as crianças, as mulheres e os homens, os de Abu Ali Mustafa Brigadas destacam:
Primeiro: As Brigadas Abu Ali Mustafa e seus combatentes, os filhos do nosso povo, continuam participando dia e noite na luta contra o inimigo fascista e hordas do exército mercenário e os colonos nos assentamentos arredor da Faixa de Gaza, na primeira linha e nas fronteiras.
Segundo: O exército do inimigo chegou às profundidades da depravação moral, dirigida contra as crianças e as mulheres nos lares, escolas, hospitais, centros de acolhimento destinados à UNRWA e jornalistas. A resistência já conseguiu uma grande vitória da moral que será lembrada na história de glória e orgulho, no curto prazo e o longo prazo. A resistência heroica lança golpes significativos apesar dos seus escassos recursos e da maquinaria de guerra em massa do inimigo; é uma luta contra um dos exércitos mais poderosos do mundo, apoiados ao máximo pelo imperialismo EUA, os seus soldados e colonos. A resistência foi corajosa, firme, valente e ética.
Terceiro: À luz das ameaças dos criminais de guerra sionistas de reocuparem a Faixa de Gaza, asseguramos aos nossos valentes que o inimigo, com todo o seu armamento, não é capaz de superar a força de nosso povo. Em cada centímetro de Gaza, o exército inimigo encontrará a morte. Conhece os nossos combatentes. Todos os combatentes da resistência estão esperando para fazer frente a estes soldados e os derrotar ou capturar com o fim de libertar os nossos prisioneiros. O exército do Estado inimigo sairá de Gaza quebrado e o seu prestígio destruído por completo. A guerra urbana nas ruas significará a vitória para nós, como significou no combate em terra na fronteira de Gaza. A nossa resistência pode quebrar a sua máquina de guerra, como o fizeram os vietnamitas resistindo aos EUA.
Quarto: O inimigo sionista nos âmbitos político, militar e dos meios de comunicação, apesar de um mar de mentiras e enganos que tentam fortalecer a sua frente interna, está esgotado pela resistência no campo de batalha, não tem credibilidade e segue mentindo, por exemplo a respeito dos acontecimentos da terça-feira 29 de julho às 04:40, em Kerem Abu Salem ao este de Rafah, quando as Brigadas de Abu Ali Mustafa e Brigadas de Abdelqader al-Husseini atacaram os ocupantes na zona e um helicóptero chegou ao local para evacuar as forças de ocupação, o que foi ocultado pela sua mídia.
Quinto: Depois do movimento político das potências regionais e internacionais do mundo que tentam conseguir a calma, apelou para um cessar-fogo humanitário. Vemos o sangue derramado das crianças nas ruas de Gaza. A ação humana real é pôr fim a seu apoio político e militar da entidade inimiga. Não há humanidade dos estados como os EE.UU. que rearman ao ocupante... As Brigadas Abu Ali Mustafa negam-se a equiparar os oprimidos e as vítimas com o ocupante, negam-se a equiparar o movimento de resistência do nosso povo com a agressão das forças sionistas e os seus crimes históricos em curso contra o nosso povo e os direitos da nossa nação. Não vamos dar ao inimigo nenhuma folga que lhe permita desfrutar da vida na nossa terra, enquanto o nosso povo é oprimido. Se os sionistas querem tranquilidade, podem regressar aos países donde vieram ocupar a nossa terra e isto de fato conduzir à paz e a tranquilidade na região.
Sexto: Em nome de nossos lutadores e lutadoras, e todas as unidades de resistência e a cada parte da resistência, saudamos o nosso povo em Gaza e cada mãe que perdeu seu filho, cada esposa ou esposo que perdeu o seu casal. Comprometemo-nos a continuar a resistência até a libertação. A promessa da vitória está perto e logo saberemos da nossa resistência quando regressarem das linhas da frente para contar os seus confrontos com os soldados inimigos, cara a cara no campo de batalha, e sua destruição dos tanques inimigos.
Nenhuma voz é mais forte que a voz da resistência e a Intifada
Glória aos mártires, rápida recuperação dos heróis feridos, liberdade dos nossos valentes presos
A vitória de nosso povo e sua heroica resistência e derrota para os ocupantes.
A vitória é inevitável
Abu Ali Mustafa Brigadas
30 de julho 2014.
Tradução do Diário Liberdade.