A convocatória nacional pola língua, que costuma realizar-se no dia 17 de maio, foi desta vez adiantada para o dia 8 de fevereiro, coincidindo com a a jornada de luita em defesa da língua que aconteceu no mesmo dia de há 6 anos, quando organizaçons ultras espanholas convocárom umha marcha em Compostela contra o galego. Na altura, o movimento popular, entidades culturais e a esquerda independentista enfrentou-se nas ruas a quem reivindicava o extermínio da língua da Galiza, o que derivou em fortes confrontos com a polícia espanhola e julgamentos de ativistas pró-galego que continuárom até esta mesma semana.
Na manifestaçom de hoje, cuja convocatória recaiu na plataforma Queremos Galego, ligada ao BNG, participárom coletivos, partidos, sindicatos e associaçons de todo o tipo, com exceçom da direita pró-espanhola. Estivérom Anova, NÓS-UP, Causa Galiza, PSOE, BNG, IU, Equo, CxG, assim como coletivos ambientalistas como Adega, juvenis como Briga, Isca!, Galiza Nova e Xeira, feministas como MNG e Assembleia Feminista Galega, culturais como Amig@as da Cultura, Fuco Buxám ou a Fundaçom Artábria, de renovaçom pedagógica como a Nova Escola Galega, normalizadores como a Mesa ou a AGAL, sindicais como a CIG e CNT, estudantis como AGIR ou LEG, profissionais como o coletivo de dobradores/as, docentes de Celga, e um longo et cétera.
A manifestaçom percorreu o centro de Compostela exigindo umha nova política lingüística, velha reclamaçom que desde o início do período autonómico nom se verificou, pois os sucessivos governos tenhem mantido estratégias ditas "bilingüisticas" que só servírom para acelerar a perda de falantes do idioma do País em favor do espanhol.
O reintegracionismo de base voltou a agrupar-se no Bloco Laranja, que visualizou a reclamaçom de um ensino na nossa língua e um modelo cultural orientado para o espaço internacional de língua galego-luso-brasileira.
Como é habitual, a marcha concluiu na praça da Quintá, que ficou cheia e com todo o tipo de faixas, bandeiras e reclamaçons em favor do galego. Atuaçons musicais e diferentes alocuçons marcárom o fim da moblizaçom.
A seguir, umha galeria de imagens realizadas polo Diário Liberdade. Como sempre, de livre reproduçom, de preferência citando a fonte:
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