Fotos: Manifestaçons de Ponte Vedra, Ferrol e Vigo. Ataque policial em Vigo e piquetes na USC e fecho em Belas Artes de Ponte Vedra (AGIR e LEG)
Nesta concentraçom, em que participárom várias dúzias de estudantes e pessoas solidárias, reclamou-se o fim das montagens policiais. No comunicado lido assinalou-se "aos corpos repressivos do Estado espanhol como responsáveis de umha política de assédio contra todas aquelas pessoas que alçam as suas vozes contra a barbárie capitalista, em chave social e nacional". As multas impostas pola polícia espanhola ascenderiam a 600 euros para três destes estudantes enquanto o quarto enfrentaria umha multa de 7000 euros "sob a ridícula acusaçom de possuir material explosivo", engade o comunicado.
Também em Vigo houvo um número indeterminado de estudantes detidos e detidas, alguns só por nom levarem o bilhete de identidade, durante a mobilizaçom contra a Lei Wert e em defesa do ensino público galego. A convocatória, tal como no resto das duas dúzias de mobilizaçons, correspondeu a AGIR, Liga Estudantil Galega e Comités.
Quanto à violência policial e à resposta popular nas ruas, que atingiu combatividade resenhável sobretodo em Vigo e Compostela, algumhas organizaçons no campo da esquerda figérom condenas públicas dessa combatividade, denominada por alguns "vandalismo". Foi o caso de Comités, Galiza Nova e BNG, por diferentes vias.
Por seu turno, AGIR deu total apoio à luita desenvolvida ao longo da jornada em todo o País, lançando as suas críticas a quem "criminaliza" a combatividade das e dos estudantes. Numha posiçom intermédia pareceu situar-se a Liga Estudantil Galega, que junto às críticas dirigidas a supostos "atos vandálicos" em Compostela, se posicionou noutro sentido em Ponte Vedra, através do Twitter, com umha "condena à repressom exercida polo Estado espanhol e as suas forças de choque contra a mocidade combativa". Tambem apelou a participar numha concentraçom de apoio às 4 pessoas detidas na cidade às 20 horas de hoje nessa cidade.
A seguir, oferecemos umha seleçom de imagens trazidas doutros meios e entidades (GZ Contrainfo, GZ Vídeos, LEG, AGIR, CIG...) e pessoas, junto com algumhas realizadas polo próprio Diário Liberdade. Com elas, queremos resumir visualmente umha importante jornada de luita que levou milhares de jovens às ruas da Galiza, para enfrentar as políticas reacionárias da direita e do espanholismo contra o ensino público e galego.
[Atualizado às 16:30] A jornada de luita estudantil na Galiza incluiu nom só umha forte adesom à greve e à vintena de manifestaçons, mas também identificaçons e cargas policiais contra as e os estudantes.
A adesom à greve terá ultrapassado os 70% segundo as entidades convocantes. As maiores manifestaçons, com milhares de pessoas, fôrom em Compostela e Vigo.
Vários menores de idade terám sido detidos por elementos policiais em Ponte Vedra e Vigo, na seqüência da repressom contra o movimento estudantil galego nesta jornada de greve geral. O despregamento policial é especialmente intenso em Vigo, com vários veículos anti-choque blindados no centro da cidade.
Como mostra da violência registada hoje em Vigo e Compostela contra o direito de manfiestaçom, colocamos a foto em que se vê a polícia disparando contra manifestantes em Vigo (@asthorone).
Em Ourense, polícias espanhóis requisárom bandeiras da Galiza a manifestantes com a escusa de serem "objetos contudentes", em referência aos paus que as sustentavam, em suposta aplicaçom de umha lei, a nova de "Segurança Cidadá", ainda longe de entrar em vigor. Mais um exemplo do impune desprezo polos direitos fundamentais e da perseguiçom ideológica espanhola contra os símbolos da afirmaçom nacional galega.
A greve contra a LOMQE e a política educativa do PP convocada polas organizaçons estudantis do independentismo e soberanismo galegos (AGIR, Comités e Liga Estudantil Galega) começou com fechos e piquetes nos centros de ensino da Galiza. Há convocadas manifestaçons para as 12h em 22 vilas e cidades do País.
Atualizado às 16:00
Em Vigo a manifestaçom finalizou com enfrentamentos entre o estudantado mais combativo e agentes da polícia espanhola nas proximidades do edifício administrativo da Junta da Galiza. POsteriormente os enfrentatamentos continuárom por algumhas ruas da cidade, onde grupos de estudantes atacárom também entidades bancárias e cortárom o tránsito com mobiliário urbano. Há detid@s.
Em Ponte Vedra 5 estudantes fôrom retidas/os na esquadra policial após a manifestaçom por nom levarem os bilhetes de identidade. Um grupo de companheiras/os concentrárom-se diante da mesma para denunciar a repressom e exigir a sua liberdade.
Atualizado às 15:15
Repressom policial e resposta estudantil nas ruas da capital. Chegam informaçons de cargas policiais em Compostela, que terám sido respondidas com ataques a entidades bancárias do centro e lojas de luxo por grupos de manifestantes. AGIR criticou as atuaçons violentas da polícia espanhola e fijo questom de se "desmarcar de qualquer criminalizaçom" da "combatividade do estudantado galego".
Confirmadas mais de umha dúzia de manifestaçons e concentraçons em todo o País: Compostela, Corunha, Ourense, Ferrol, Vigo, Ponte Vedra, Lugo, Ribadeu, Carvalho, Ribeira, Cee... Informam-nos de umha importante adesom à greve por toda a Galiza nos centros de ensino público, contando com a adesom doutros setores da comunidade educativa: pais, maes, professorado... nas mobilizaçons.
Entretanto, o conselheiro da Educaçom quijo desacreditar a jornada de luita estudantil acusando a greve de constituir umha "arma política".
Em Ponte Vedra um grupo de 30 estudantes fechava-se desde a noite de ontem na Faculdade de Belas Artes. Além de preparar o material para a manifestaçom convocada, também organizárom projeçons e debates para dar início assim à jornada de luita convocada polo estudantado galego para este 20-F.
Na USC a açom combativa dos piquetes está a deixar-se sentir desde bem cedo, tanto nas faculdades (Matemática, Direito, Farmácia ou Biologia, por exemplo) como nos cortes de ruas com contentores realizados no Campus Sul da universidade compostelana.
Também no ensino médio a mobilizaçom estudantil se está a sentir. A primeira manifestaçom das 22 organizadas a nível nacional começava passadas as 10h na vila de Ponte d'Eume.
Atualizado às 13:30
À espera de cifras concretas, a participaçom nas mobilizaçons foi muito importante. Milhares de estudantes mobilizárom-se hoje por todo o território nacional em defesa de um ensino público de qualidade, galego e antipatriarcal e gritando palavras de ordem como “Espanha é a nossa ruína”, “Na Galiza em galego”, “A luita é o único caminho” ou “Aqui está, aqui se vê, o estudantado galego em pé”.
Mantém-se com força a luita contra a LOMQE e contra os cortes ditados polos governos do PP no ámbito do ensino (tanto no caso do governo espanhol como no do autonómico dirigido por Feijó), assim como contra a espanholizaçom do mesmo e contra a imposiçom de conteúdos patriarcais e pró-católicos. O estudantado galego está a demonstrar hoje a sua capacidade de mobilizaçom respondendo a dinámicas nacionais.
Desde as 12h começárom a maior parte das mobilizaçons convocadas polas organizaçons estudantis galegas, e que contam com o apoio da Plataforma Galega em Defesa do Ensino Público e das diferentes organizaçons políticas (NÓS-UP, BNG, Anova), juvenis (BRIGA, AMI, Isca!, Xeira ou Galiza Nova) ou sindicais (CIG e CUT) da esquerda nacional, assim como de diferentes associaçons e coletivos em diversas vilas e cidades da Galiza.
As manifestaçons estudantis estám a contar com umha desproporcionada presença da polícia de choque espanhola. Em Ourense, agentes do corpo repressivo requisárom as bandeiras que as e os estudantes levavam à mobilizaçom alegando "motivos de segurança".
Atualizaçado às 11:50
Na vila marinhá de Riba d'Eu também está a decorrer a concentraçom convocada por AGIR, Comités e LEG.
Em Vigo, os piquetes de estudantes do ensino médio tivérom um resultado exitoso nos liceus Santa Irene e Torrecedeira. As e os estudantes dirigem-se à Praça América para iniciar a manifestaçom.
O piquete que percorreu o Campus Sul da USC, após completar o seu percorrido na Faculdade de Químicas, marchou até a Alameda, donde partirá a manifestaçom convocada para as 12h. Na Faculdade de Medicina as organizaçons estudantis apontam também face o sucesso da greve.