Fotos publicadas por AGIR no seu site e na sua conta de twitter (@AgirGaliza)

Ao meio-dia desta quarta-feira voltou a realizar-se umha concentraçom solidária com Tatiana Maseda, aluna de último ano de Direito, que é impedida de aceder às práticas internas e externas polo decano da sua faculdade, Luis Míguez Macho, ultradireitista que se nega a acatar as normas da Universidade como represália pola participaçom de Táti num piquete de greve.

As três organizaçons galegas de estudantes, AGIR (em que milita Táti), LEG e Comités voltárom a se concentrar hoje às portas da Faculdade, reclamando que o decano assuma o requerimento da Secretaria Geral da Vice-Reitoria, que comunicou já por escrito que Míguez Macho deve reconhecer à aluna o seu direito à escolha de destino no Practicorum. Porém, Míguez Macho mantém a sua negativa e mesmo terá enviado "informaçom" à Reitoria para que a aluna independentista seja expedientada, segundo fontes de AGIR comunicárom ao Diário Liberdade.

Míguez Macho estaria assim a tentar cumprir a ameaça que fijo à própria Tatiana no ato de atribuiçom de destinos do Practicorum de Direito, no qual lhe recriminou ter participado na greve e a expulsou do referido ato académico.

A solidariedade continua a espalhar-se pola Universidade de Compostela, enquanto a secretária-geral, Lourde Noia, voltou a ratificar que Tatiana tem direito à escolha de destino nos termos que as normas da USC estabelece.

AGIR e a própria afetada esperam que o decano assuma o requerimento universitário para que comunique à aluna o seu direito à escolha de destino consoante as qualificaçons, descartando assim qualquer puniçom. Porém, até agora continua sem se produzir essa comunicaçom, daí que nem AGIR nem as restantes entidades de estudantes que organizárom o piquete de greve do dia 24 de outubro descartem novas atuaçons até conseguir a restituiçom de todos os direitos que como estudante da USC assistem a Tatiana.

Convocam nova concentraçom contra Míguez Macho, que mantém represália contra estudante grevista

[Atualizado às 11h15 de 29.10.13] Contra o que parecia um acordo imposto pola autoridade da Secretaria Geral da Vice-Reitoria da Universidade de Compostela, o decano ultradireitista da Faculdade de Direito voltou a rejeita qualquer acordo e novamente expulsou a aluna que participou num piquete na greve de 24 de outubro.

A organizaçom estudantil de que a represaliada fai parte, AGIR, informou de que a reuniom ordenada por Lourdes Noia, secretártia geral da USC, para que Míguez Macho indicasse a vaga que correspondia a Tatiana Maseda, nom chegou a realizar-se, ao se recusar o decano a receber a aluna, que se dirigiu na tarde desta terça-feira ao seu gabinete na Faculdade de Direito.

AGIR indicou pouco depois que "com esta atitude intolerante o Decano de Direito opta pola confrontaçom direta com o estudantado", anunciando umha nova concentraçom convocada conjuntamente pola própria AGIR, junto à Liga Estudantil Galega e aos Comités, para esta quarta-feira às 12 horas às portas da Faculdade de Direito. 

Esta segunda concentraçom tenciona forçar a resoluçom do caso de repressom académica protagonizado polo ultra que detém o cargo de decano da Faculdade de Direito. A suspensom de um ato por ele promovido no dia da greve, devida à atuaçom de um piquete, provocou umha reaçom que mostra a natureza antidemocrática de nom poucos cargos institucionais representantes da direita espanhola e clerical, como é o caso de Luís Míguez Macho.

As entidades estudantis garantem que vam manter a mobilizaçom até que a companheira poda realizar as suas práticas correspondentes ao último ano de curso com normalidade, consoante as normas que o decano se recusa a acatar sem que até agora tenha sido obrigado a fazê-lo, nem sancionado, por nengumha autoridade superior.

 [29.10.13 às 15h00] Vitória estudantil face ao aspirante a repressor que exerce como decano de Direito na USC

A Secretaria Geral da Universidade de Santiago de Compostela deu hoje a razom à reclamaçom realizada por Tatiana Maseda, vítima da perseguiçom do decano da Faculdade de Direito que a "acusou" de fazer parte de um piquete informativo na jornada de greve de 24 de outubro.

Luis Míguez Macho, com alegadas ligaçons à Opus Dei, pretendeu deixar a estudante e militante de AGIR fora da distribuiçom de vagas para realizar as práticas finais no curso de Direito. Agora, o professor e decano terá que receber Tatiana Maseda e atribuir-lhe vaga consoante as suas qualificaçons académicas, tal como ditam as normas da USC. 

Fotos 1 e 2: Concentraçom-manifestaçom estudantil mostrou hoje solidariedade com Tatiana Maseda em Compostela 

Nem sançom nem expediente. As razons de Tatiana impugérom-se graças à solidariedade do alunado e ao apoio das suas organizaçons: AGIR, na qual milita a própria Tatiana, Comités e Liga Estudantil Galega. Umha concentraçom às portas da Faculdade de Direito, que se converteu posteriormente em manifestaçom, denunciou hoje a repressom contra o direito à greve exercido pola companheira, enquanto a própria USC ditaminava que o decano nom pode excluir arbitrariamente a aluna de participar na atribuiçom de vagas de práticas.

Foi a secretária Geral da USC, Lourdes Noia, quem deu a razom à aluna, que reclamou imediatamente ao se ver excluída e ameaçada por motivos políticos do ato académico, "acusada" polo decano de ter participado num piquete de greve.

Tatiana Maseda, que em nengum momento negou a sua participaçom no piquete, reivindicou o seu direito à participaçom ativa em iniciativas em defesa do ensino público e nom duvidou na hora de meter queixa na própria instituiçom universitária, que resolveu imediatamente ao seu favor.

Quanto a Míguez Macho, a sua negativa a receber umha delegaçom de AGIR mudou hoje para um encontro em que vai reconhecer à própria afetada o seu direito a ocupar a vaga que por méritos académicos lhe corresponde na distribuiçom de práticas de Direito.