O povo trabalhador voltou a demonstrar que existe disposiçom para dar umha luita de massas a sério contra as imposiçons do grande capital através do seu governo de serviço, neste caso do PP, antes do PSOE.
As principais cidades galegas vivêrom grandes mobilizaçons, de milhares de pessoas em quase todos os casos, convocadas por CIG, CCOO e UGT, com a adesom de numerosos coletivos sociais, alguns diretamente atingidos pola crise capitalista de maneiras diversas, como os de enganados polos bancos, que levárom faixas próprias.
Fôrom grandes manifestaçons em Vigo, Corunha, Ferrol, Compostela, Lugo, Ourense, Ponte Vedra, Vila Garcia, Burela... denunciando "o saque do povo" por parte dos governantes e do grande capital, com especial ira contra o PP e os bancos, cujas sedes fôrom atacadas em alguns casos por parte de manifestantes.
Concretamente, na Corunha fôrom lançados petardos contra a sede do PP e contra umha agência de viagens vinculada a NovaGalicia Banco, derrubando parte do teito do local. Um bloco crítico participou na mobilizaçom, continuando depois com umha marcha pola rua de Santo André, paralisando o tránsito.
Em Compostela, a Praça do Obradoiro ficou a entre dous terços e três quartos da sua capacidade, embora devido aos engarrafamentos de gente na entrada desde a Praça Fonseca nem todo o mundo conseguiu aceder ao local -segundo informaçons de campo, houvo quem mal conseguiu passar da Alameda. Presença dos coletivos mais comprometidos da esquerda compostelana, entre os quais CNT, Nós-UP, Candidatura do Povo...
Por outro lado, o Sindicato Unificado da Polícia (SUP), incoerentemente aos seus "princípios", estivo na manifestaçom: agora que vem perigar o seu salário juntam-se às manifestaçons nas que até agora costumavam deter e espancar. Mesmo assim, nom pudérom ocultar a sua natureza e, enquanto era cantado o Hino Galego, os e as manifestantes do SUP assobiárom em sinal de desprezo, segundo denuncia a Candidatura do Povo.
Além dos gritos contra o PP e contra os bancos, também foi muito coreada a reclamaçom de umha nova greve geral contra o atual governo espanhol, responsável por umha ofensiva sem precedentes contra o mundo do trabalho.
Grupos de indignados, funcionários e funcionárias públicas, desempregados e desempregadas, assim como diferentes correntes da esquerda nacional galega participárom nas diferentes manifestaçons numha jornada que, segundo as forças convocantes, é só mais um passo da dinámica mobilizadora contra a ofensiva do capital.
Mostramos a seguir umha galeria de imagens das maiores mobilizaçons da jornada, com material próprio do Diário Liberdade e doutros meios digitais.
E aqui temos umha filmagem de 5 minutos realizada polo repórter do Diário Liberdade em Ferrol, desde a cabeça da manifestaçom até o fim da mesma, dando ideia do grande tamanho que atingiu: