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310512 fogoferrolGaliza - Diário Liberdade - A mobilizaçom de milhares de trabalhadores e trabalhadoras do naval ontem em Ferrol, em protesto pola situaçom agónica que o setor vive em plena crise, levou a que o guiom marcado polos burocratas sindicais fosse parcialmente alterado polas massas.


Mais umha vez, fôrom milhares de operários e operárias do naval trasanquês, de Navantia e das auxiliares, as que saírom às ruas reclamando carga de trabalho. A marcha desde o estaleiro ferrolano tivo a sua primeira paragem às portas da sede da Junta da Galiza em Ferrol.

Ali, a polícia espanhola viu-se superada por centenas de operários que entrárom no prédio protestando polo desprezo institucional às reivindicaçons laborais do setor, enquanto milhares se concentravam na praça de Amada Garcia, antes de continuarem em direçom à Cámara Municipal de Ferrol.

No caminho, fôrom lançados ovos contra entidades bancárias e denunciado o desvio de fundos públicos para tapar os buracos abertos polo grande capital financeiro, como vemos no caso de Bankia, enquanto se cortam direitos laborais, sociais e salários, e o desemprego nom deixa de aumentar.

Na escadaria da Cámara municipal de Ferrol esperavam numerosos efetivos da polícia espanhola armados com material anti-motim, incluídos os capacetes prontos para a carga e bloqueando o acesso ao prédio, que estava fechado para evitar a passagem.

310512 cargaOs ánimos esquentavam perante a provocaçom policial, ao mesmo ritmo que umha parte do Comité de Empresa, no qual tem um peso importante a burocracia sindical ligada às centrais maioritárias, apelava a dissolver a mobilizaçom porque "os objetivos estám cumpridos".

Apupos e mesmo tentativas de retirar a palavra aos "bombeiros voluntários" da burocracia sindical fôrom seguidos pola iniciativa das massas, que provocárom um pequeno fogo às portas da cámara, saltando por cima do programa previsto polos burocratas, que abandonárom o lugar umha vez garantida a presença nas fotos dos jornais do dia seguinte. Entretanto, umha parte do Comité de Empresa ficou junto a milhares de pessoas que mantivérom o protesto e anunciárom novas mobilizaçons com maior nível de combatividade.

Se bem a temperatura do protesto ficou ainda longe do que a situaçom da comarca de Ferrol merece, a incapacidade dos burocratas para, mediante o puro colaboracionismo com as forças repressivas, tentarem suspender a mobilizaçom foi um bom sintoma de que a paciência social e operária pode estar a acabar.

Trabalhadores e trabalhadoras participantes na manifestaçom e nas assembleias e iniciativas mobilizaçons das última semanas denunciárom também no dia de ontem o "boicote" de umha parte do Comité de Empresa e dos dirigentes sindicais às decisons aprovadas nas assembleias de trabalhadores e trabalhadoras, por considerarem que som "demasiado radicais". Fazendo coro com os meios de comunicaçom da burguesia, conhecidos burocratas com longos anos de liberaçom sindical insultam as trabalhadoras e trabalhadores mais comprometidos chamando-os "exaltados" por atuaçons como as de ontem.

De facto, as críticas unánimes da imprensa burguesa aos gestos politicamente incorretos na mobilizaçom de ontem em Ferrol indicam também umha tendência positiva da luita popular...

...mas serám as próximas semanas que terám que o confirmar.


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