Havana, uma das capitais mais seguras da América Latina. Foto: Bryan Jones (CC BY-NC-ND 2.0)
Mesmo vivendo no subúrbio de Havana, a capital e maior cidade de Cuba, e chegando tarde da noite em casa após caminhar por ruas pouco iluminadas, o correspondente do jornal inglês relata que nunca teve nenhum transtorno em relação a assaltos.
“Em Havana não são comuns os tiroteios, os assaltos a mão armada contra comércios ou domicílios... E são praticamente inexistentes fenômenos que afetam a outras cidades da região, como os sequestros ou as ações do crime organizado”, escreve.
A razão disso é que a legislação cubana não permite o porte de armas para particulares, apenas para os agentes da segurança. Até mesmo o exército só pode usar armas em zonas militares ou em exercícios de treinamento. Segundo Nórido, além da educação e saúde gratuitas e universais, a tranquilidade dos cidadãos também é uma conquista da Revolução.
Isso porque, acrescenta, “a Revolução de 1959 acabou com o crime organizado, cortando o mal pela raiz”, limitando a aquisição de armas de fogo gradualmente. Antes do socialismo, Havana era um dos centros internacionais da máfia, onde os grandes criminosos – principalmente dos EUA – passavam suas férias aproveitando-se da exploração do povo cubano.