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elnColômbia - Prensa Latina - O Exército de Libertação Nacional (ELN) apontou hoje que oxalá nos debates eleitorais das próximas semanas se toque a essência do conflito interno colombiano e que as alianças girem em torno de um programa de paz.


Um programa para além da tradicional distribuição de postos burocráticos e fatias do orçamento nacional, destacou a guerrilha em um artigo intitulado Ganhou a guerra?, difundido na Internet, sobre os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais.

Quem se incline na balança pela paz ou pela guerra no segundo turno em 15 de junho, assumirá uma responsabilidade histórica e "algum dia se saberá se atuaram pensando na Colômbia ou em seus interesses particulares", acrescentou a força insurgente.

Ao ELN não surpreendeu que nenhum candidato atingisse 50% dos votos requeridos para ganhar.

O segundo turno era obrigatório, sustentou, a surpresa foi o triunfo de Oscar Iván (Zuluaga), seguidor do ex-presidente Álvaro Uribe, com mais de 460 mil votos de vantagem sobre o presidente Juan Manuel Santos.

"Os resultados revelam que Uribe teve maior astúcia para desprestigiar a imagem de Santos. Não é que tenha ganhado a opção da guerra", enfatizou o ELN, depois de ressaltar que a resposta cidadã à campanha eleitoral de só guerra suja, foi a abstenção, com o percentual mais alto dos últimos 20 anos.

A insurgência sublinhou que também foi surpreendente a votação alcançada pelas duas candidatas mulheres (Clara López e Marta Luzia Ramírez), "resultados que as deixam em uma posição vantajosa, como aliadas obrigatórias para os dois candidatos que passam ao segundo turno".

Na opinião do ELN, esse segundo turno "abre um leque de possibilidades, onde reina a incerteza, na qual nenhum dos dois candidatos tem assegurada a vitória e ficam dependendo das alianças que consigam, e de ganhar uma parte dos votantes em branco e das abstenções".

A atual campanha presidencial prometia ser um debate profundo entre a paz ou a continuidade da guerra; no entanto, passa à história como a campanha da guerra suja, entre os agrupamentos oligárquicos, sublinhou a guerrilha.


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